quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

O SENTIDO DA VIDA - PARTE I

Se você sair por aí perguntando sobre o sentido da vida, prezado leitor, ou leitora, e não cruzar com nenhum lunático pelo caminho, provavelmente vai ouvir algumas respostas comuns, as quais estamos habituados.

"O sentido da vida é ter uma vida tranquila", responderão alguns.

"O sentido da vida é ter conforto", dirão outros. 

"O sentido da vida é ficar rico e não depender de mais ninguém", será a resposta de um ou outro mais sincero. 

 Cena de Monty Python e o Sentido da Vida

Em geral, dependendo de cada pessoa, teremos respostas variadas. A tônica geral de todas as respostas que você encontrar por aí, entretanto, será a mesma: 

O sentido da vida é buscar, e encontrar, a felicidade. 

Sua Santidade, o XIV Dalai Lama, afirmou uma vez sobre o assunto que todas as criaturas, seres humanos e animais, possuem duas características básicas que guiam as suas ações: a primeira, a busca de alegria e felicidade e, a segunda, a tentativa de evitar a dor e o sofrimento. 

Assim, de certa forma, a chave da questão seria determinar que coisas (e situações) nos trazem felicidade, e sair por aí atrás delas, certo?

Parece bem simples...

Infelizmente, só parece. 

Tenho um amigo que é psicólogo e nós gostamos de irritar um ao outro com discussões sobre temas filosóficos. Esses debates normalmente acontecem no final das tardes de domingo.

Segundo o psicólogo, a tendência geral de todos os seres humanos é atingir um estado médio, geralmente constante, de alegria e contentamento. Algumas vezes, quando algo extraordinário acontece, experimentamos picos de euforia. 

 Algo extaordinário, em Monty Python e o Sentido da Vida


Ou de depressão e angústia. Mas a tendência humana, pelo menos no caso de pessoas saudáveis é a de voltar ao equilíbrio anterior. 

Muito bem...

Se isso é verdade, a busca por objetos, situações ou simplesmente status é simplesmente inútil, uma vez, que, caso os conquistemos, experimentaremos apenas um estado de alegria passageira...

Logo, o segredo é buscar um estado onde a nossa média de felicidade seja boa. E devemos evitar os picos...

Em breve, mais sobre isso...

Paz e Bem!

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