Era uma vez, há muito, muito tempo, em uma terra muito, muito distante, um homem. Este homem nasceu em uma pequena cidade de seu país, e lá ele cresceu.
Exatamente como a maioria dos homens - e das mulheres - de todos os países.
Desde cedo, com sua mente alimentada pelas histórias de heróis, homens que tinham feito grandes coisas, ele achava que também estava destinado à grandeza.
Mas ele estava errado.
O tempo passou, ele cresceu e, de menino, tornou-se um homem. E, por mais que tentasse, o caminho para "as grandes coisas" parecia perdido em uma neblina permanente.
O que havia sido tão claro um dia, simplesmente desapareceu.
Ah, mas ele tentou! Ele tentou. Perseguiu sonhos como os loucos correm atrás de nuvens e lutou contra moinhos de vento, que se provaram invencíveis.
Mas, ele tinha tentado. E não enxergava nenhuma alegria nisso.
Por fim, até mesmo as histórias de suas aventuras - agora nada mais que relatos de amargos fracassos acumulados através dos anos - tornaram-se tristes demais para que ele quisesse se lembrar delas.
E, então, finalmente, esmagado pela decepção, este homem começou lentamente a morrer.
E, por fim, ele morreu. Sem finais felizes, sem reviravoltas, sem mágica.
Apenas silêncio e esquecimento. E nem sombra de um milagre.
Sem Paz, nem Bem!
Essa história fala de algo real e que acontece muitas vezes na vida de diversas pessoas, seja lá a onde elas estejam. O único problema do protagonista da história (um sujeito qualquer) é que como muitos ele estava preso de mais a grandiosidade de seus sonhos e as coisas ruins da vida para notar o que realmente importa; sendo assim ele não pode ver o que valeria a pena lutar e conquistar no decorrer dessa viajem (a vida), ele cresceu e mudou e as coisas se tornaram cada vez mais inalcançáveis, mas mesmo assim ele persistiu se iludindo cada vez mais, o que o levou a frustração que acabou se amargurando pelos constantes fracassos e ilusões da vida que apenas se acumulavam até que em fim ele morresse pouco a pouco, mas não ele simplesmente, mas sim toda a sua esperança, a vontade de lutar para seguir seus sonhos e desejos que se desgastavam até que enfim morresse de vez (se tornasse vazio sem sonhos e razões) sem que nada mudasse, sendo o único culpado disso, ele mesmo e por isso ele jamais teria paz, quem sabe uma sombra da culpa de nunca ter feito nada para mudar o que era a vida dele...
ResponderExcluirCaso algum dia eu me encontrasse com alguém como ele na rua eu não me daria bem, pois não conseguiria entender o que levaria alguém a ser assim tão tolo, tolo de mais para perceber que mesmo com erros, ilusões, esquecimento e a frustração a vida é continua e o tempo que nos resta é pequeno e que se ele se prender de mais ao lado ruim das coisas jamais vai conseguir ver o lado bom da vida, não é preciso fama, conquista ou a gloria de um herói para ser importante no mundo e nem para conquistar os seu desejos na vida, quando nos basta apenas viver e seguir em frente de cabeça erguida, focando no que realmente importa, não o “topo da montanha”( a sua ambição, desejo) mas sim o que aprendemos até lá, em seu caminho (na vida) onde não é necessário nenhum milagre e nem a paz, mas sim umas das coisas mais simples da vida, a força de vontade e persistência em nossos sonhos...
Espero que ninguem cometa esse erro...