Hoje, as principais pesquisas de intenção de voto, as do Datafolha e do Ibope, mostram o crescimento da candidata do PT à Presidência, Dilma Roussef. De acordo com esses levantamentos, hoje existe um empate entre a Dona Dilma e o Sr, José Serra, candidato da oposição. Ambos teriam 37% dos votos.
As eleições presidenciais vão confirmar uma tendência que vem se desenvolvendo no Brasil há anos, a de criarmos uma espécie de bipartidarismo, com as eleições girando em torno dos candidatos apresentados pelo PT e pelo PSDB. Nossas outras gangues, que fingem serem partidos, serão cada vez mais meros coadjuvantes nesse duelo, até seu virtual desaparecimento.
As eleições presidenciais vão confirmar uma tendência que vem se desenvolvendo no Brasil há anos, a de criarmos uma espécie de bipartidarismo, com as eleições girando em torno dos candidatos apresentados pelo PT e pelo PSDB. Nossas outras gangues, que fingem serem partidos, serão cada vez mais meros coadjuvantes nesse duelo, até seu virtual desaparecimento.
Uma nota pessoal antes de continuarmos: Dilma é minha candidata para um eventual segundo turno. No primeiro, meu voto vai para Plínio de Arruda Sampaio, do PSOL.
Nesses períodos que antecedem eleições, um dos meus esportes favoritos é detectar tendências em comentários feitos por jornalistas, editoriais e reportagens.
A função desses textos, assinados por "pensadores" e "comentaristas" políticos é oferecer munição para os debates na próxima semana.
Exemplo: os jornais passaram anos criticando o Bolsa Família do governo. Hoje, como o programa conta com aprovação popular, diz-se que quem inventou o Bolsa Família foi o PSDB. Mentirinha, né?
A função desses textos, assinados por "pensadores" e "comentaristas" políticos é oferecer munição para os debates na próxima semana.
Exemplo: os jornais passaram anos criticando o Bolsa Família do governo. Hoje, como o programa conta com aprovação popular, diz-se que quem inventou o Bolsa Família foi o PSDB. Mentirinha, né?
Hoje, por exemplo, no UOL, o jornalista Fernando Rodrigues, analisou o crescimento da Dona Dilma, aliando-o exclusivamente à ligação da candidata ao presidente Lula. Dilma só cresce se aparece com o Lula; esta é a tese central da "análise".
Logo abaixo, ainda segundo o jornalista de A Folha, o crescimento das intenções de voto na candidata devem-se a dois fatores: o primeiro, o dela ter participado de um governo bem-sucedido na área econômica e, em segundo, de sua relação com Lula, o presidente mais popular da recente História do Brasil.
Logo abaixo, ainda segundo o jornalista de A Folha, o crescimento das intenções de voto na candidata devem-se a dois fatores: o primeiro, o dela ter participado de um governo bem-sucedido na área econômica e, em segundo, de sua relação com Lula, o presidente mais popular da recente História do Brasil.
Dúvida: o fato do governo ter sido bem-sucedido economicamente, o que pode ser a causa da popularidade do presidente, torna o governo do PT um bom governo?
Rodrigues também comenta que o crescimento de Dilma se deve ao fato dela ter retirado votos de outros candidatos e de ter convencido eleitores indecisos. Já o candidato da oposição, o Sr. José Serra, teria estacionado em seu patamar anterior, no qual ele estaria fortemente sedimentado.
Sedimento é coisa de pedra. E pedra que não rola, cria musgo.
Além disso, cerca de oito ou dez meses atrás, Serra aparecia isolado na liderança em todos os levantamentos. À época, sua intenção de voto variava entre 42 e 46%. Ou seja, apesar do que diz A Folha de S. Paulo, houve queda, sim.
Tenho certeza de que o quartel-general da candidatura Serra não está assim tão contente com o resultado das pesquisas. Ao contrário do que se diz, Serra está caindo, sim.
E ele vai perder as eleições para presidente, de novo. Isso se eu puder arriscar aqui um palpite.
Para ler a análise completa de Fernando Rodrigues sobre a pesquisa, acesse http://uolpolitica.blog.uol.com.br/arch2010-05-30_2010-06-05.html#2010_06-05_19_28_21-9961110-0.
Paz e Bem!
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