Ontem, comprei o Dicionário do Mundo Misterioso - Esoterismo, Ocultismo, Paranormalidade e Ufologia, de autoria do jornalista Gilberto Schroeder, editor da revista Sexto Sentido. O livro é uma publicação da Editora Nova Era, do Rio de Janeiro.
O Dicionário tem um total de 621 verbetes, espalhados por 347 páginas. Imagino que tenha dado um trabalho danado para organizar o texto, principalmente a partir do cruzamento de informações.
Me interesso por todos os temas tratados no livro, na medida em que, como disse uma pessoa que uma vez gostou muito de me conhecer, eu me interesso por tudo. Mas não sou nenhum fanático.
Aqui em casa, na pilha de livros, você não vai encontrar muitos títulos sobre magia, esoterismo ou paranormalidade. E, com certeza, não vai encontrar nenhum sobre Ufologia (que é o estudo sobre os discos voadores, pilotados por extraterrestres).
Mas fiz um bom negócio com o Dicionário. Eu o comprei em preço promocional, por R$ 12,90.
E o livro tem algumas histórias interessantes, como a do navio mercante Seabird, que, em 1850, aportou perto de Rhode Island, nos EUA, sem nenhum tripulante a bordo. Na embarcação, havia café fervendo no bule e a comida estava servida nas mesas. Não havia sinal de luta ou corpos. A tripulação simplesmente desapareceu no mar.
Outra história legal é a do Projeto Filadélfia, um programa científico da marinha dos EUA que, durante a Segunda Guerra Mundial, queria tornar os navios americanos invísiveis aos radares. Segundo o dicionário, o navio usado para testes foi teleportado a uma distância de 200 quilômetros por alguns minutos. Quando retornou ao ponto de origem, membros da tripulação haviam enlouquecido. E outros tripulantes teriam se fundido ao barco.
O governo dos Estados Unidos nega de pé juntos qualquer veracidade nessa história.
Em seu livro, Schroeder também aborda as lendárias criaturas míticas, como o sasquatch, o wendigo e a banshee. Explora as suposições sobre grandes civilizações humanas que entraram em decadência, ou desapareceram por meio de cataclismos naturais, como Atlântida.
Vários temas são abordados e qualquer leitor curioso vai enocntrar várias informações que podem motivá-lo a realizar uma série de pesquisas.
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Bom, um dos meus alunos viu o livro ontem e deu uma passeada com os olhos por ele. E, então, ele me contou uma história de fantasmas.
Há muitos anos, na região de onde ele veio, em Santa Cruz do Rio Pardo, houve um acidente de moto em uma região na estrada. O piloto morreu na queda.
Com o tempo, surgiu a história de que, dependendo do horário em que você passasse por aquela região, sempre à noite, haveria ali um homem em uma moto esperando por você no acostamento.
Assim que você o ultrapassasse, ele iniciaria uma perseguição com a moto, que só pararia depois que você se acidentasse com o seu carro.
"Eu nunca acreditei nessa história. Era uma coisa que a gente contava entre os amigos, como brincadeira", disse o meu aluno, que começou a acreditar na história depois que um amigo dele bateu o carro naquela região e morreu.
"Pode ser coincidência, mas sempre tive medo de passar por ali de carro, sozinho", concluiu.
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Histórias de fantasmas não podem sobreviver sem coincidências e fatos não explicados, mas que, inconscientemente, fazem sentido.
É como a história de uma rua em Perdizes, São Paulo, onde, em uma das casas, um homem matou a sua família e depois se matou. Naquele lugar, à noite, a rua é mais escura do que as outras e as árvores não crescem direito.
No Ipiranga, existe um sobrado antigo que vem sendo revendido há anos. A média de permanência máxima de cada novo proprietário na casa é de três meses. Depois disso, as pessoas desistem e partem. E a casa é novamente colocada à venda.
Nos Jardins, mais de doze moradores e funcionários de um flat já viram uma mulher loira nos corredores, quartos e elevadores do prédio. Ela conversa com as pessoas e conta diferentes versões sobre sua história.
Pessoalmente, acredito em todas essas histórias.
Paz e Bem!
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