Meu passado me condena, como diria o Mussum, dos Trapalhões.
Como todo mundo, inclusive você, leitor ou leitora, tenho amigos das antigas e tenho novos amigos.
No meu caso, por exemplo, fiz vários amigos na comunidade cristã que frequento, o Caminho da Graça. Aqui, neste blog, já escrevi sobre alguns deles, às vezes, usando os seus nomes, mas nem sempre.
No meu caso, por exemplo, fiz vários amigos na comunidade cristã que frequento, o Caminho da Graça. Aqui, neste blog, já escrevi sobre alguns deles, às vezes, usando os seus nomes, mas nem sempre.
Também tenho novos amigos feitos na ESP, onde estudei Sociologia anos atrás. E também já falei sobre alguns deles, em alguns momentos.
Tenho um amigo, o Espuma, velho conhecido da ESP - fizemos os dois primeiros semestres do curso juntos no distante ano de 2001 - que não acredita que eu frequento o Caminho da Graça.
Não. Ele não acredita que me tornei cristão. Logo eu!
Bom, eu me defino como "quase evangélico" ou "cristão light". Isso significa que ainda bebo, ainda fumo - algo no que ainda estou trabalhando - e não carrego uma Bílbia debaixo do braço, a não ser aos domingos à noite, quando vou ao Caminho.
Mas fico feliz com sua honestidade e também por ele não me ver como o estereótipo clássico de "crente". Afinal, na minha cabeça, o estereótipo de "crente" é uma péssima imagem.
Mas estou interessado na questão espiritual.
Leio sobre o assunto, converso sobre isso e tento viver algumas disciplinas espirituais diárias na minha vida. Oração, leitura da Bíblia - que pode ser apenas um livro com histórias, como pode ser algo mais também, dependendo da minha inspiração no dia - e comunhão, o que significa participar de uma comunidade com frequência.
O problema é que a maioria das pessoas que trilham esse caminho querem vender aos outros uma imagem de santo. Sinceramente, não estou preocupado com isso.
Honestamente, eu não sou nem um pouco santo.
Mas estou fazendo o melhor possível ou, pelo menos, estou tentando, na medida em que oportunidades de se fazer escolhas vão surgindo.
Ontem, por exemplo, ajudei um amigo. Foi uma ótima experiência, a de poder fazer isso.
Cada vez mais, acredito que o resultado final, de ser ou não uma boa pessoa, se encontra na soma das pequenas escolhas do dia a dia.
Ou seja, não espero salvar o mundo e nem a mim mesmo.
As minhas escolhas são mais simples. Trabalhar bem ou não... Estar disponível às pessoas ou não... Pagar as contas em dia ou não... Cuidar bem do Bóris ou não...
No final, essas escolhas me informam sobre em que lado estou.
Paz e Bem!
Nenhum comentário:
Postar um comentário