Spider Jerusálem é um jornalista drogado, armado até os dentes, que vive em alguma megalópole no sinistro futuro do século XXIII. Ou seja, 2200 e alguma coisa...
E ele é a personagem principal da série de histórias em quadrinhos (HQs) chamada Transmetropolitan.
Pensando cá com meus botões, após ler a série, percebo que tenho em mim muito de Spider Jerusálem. Quer dizer: não sou jornalista (não atuo na área há anos, e nem pretendo voltar) e não sou drogado (!!!).
E, apesar desse ser um verdadeiro esforço hercúleo (que vem do nome de Hércules, um dos heróis da mitologia grega), eu vivo nos dias de hoje.
"Ser um bastardo funciona", diz Spider Jerusálem
Mas, ao ler a série, vejo em Spider uma enorme melaconlia, da qual eu partilho.
Assim como eu, Spider vê algo de muito errado no mundo em que vive, o que faz com que ele adote o cinismo - a eterna arma dos românticos incuráveis, eu sei bem - e se isole do mundo.
Eu não me isolo. Eu mergulho de cabeça.
Mas, qualquer amigo meu, ou uma pessoa que me conheça minimamente, se fosse perguntado, me definiria assim: "O Thiago? Ele é um cara legal... Mas acho que ele é um pouco triste".
Este amigo imaginário estaria errado em apenas uma coisa nesta afirmação também imaginária: eu não sou só um pouco triste. Sou triste pra caramba.
Os grifos acima servem apenas para destacar a idéia, caro leitor.
Paz e Bem!
Me lembrou um conto seu...Zona 13.
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