Não, não... O título acima não significa que voltei à Rua Augusta! Apenas mais algumas reflexões.
A Rua Augusta, se for tomada em toda a sua extensão, desde o Centro até a Avenida Estados Unidos, oferece uma bopa visão do que a cidade de São Paulo pode oferecer. Ou seja, tudo.
Lojas de grife, bares, restaurantes, hipermercados, livrarias, sebos, lan houses, boates. Por esses cruzamentos, circulam todos os tipos de pessoas.
A Rua Augusta é uma síntese da cidade e, a olhos que vejam, oferece uma boa idéia do que São Paulo é, tanto das coisas boas, como das coisas ruins.
Quando eu vim para cá, anos atrás, me encantava a possibilidade de ter acesso a produtos culturais: filmes, livros e peças. Passado algum tempo já, admito que não vi tantas peças assim, por exemplo.
Conheci escritores e outros artistas, conversamos, trocamos idéias e bolamos algumas coisas juntos.
Infelizmente, eu ignorava a facilidade com que as grandes cidades podem fazer aflorar o que existe de pior nas pessoas. E, por mais tempo do que gosto de admitir, entrei nesse jogo.
E a partida com a lado negro tem sempre um final pré-progamado: você perde.
Outro atrativo de São Paulo era a sua vida noturna. E andei por aí.
Hoje, valorizo todas as experiências que tive: grandes alegrias e paralisantes decepções. Faz parte do jogo.
Paz e Bem!
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