Estou escrevendo durante uma moderada crise de insônia. Estou ligado demais para dormir, e decidi bater os dedos contra o teclado do computador.
Agora, são 2h11 da manhã de quarta-feira, 26 de maio, e a cidade está silenciosa. Lá fora, o céu está incrível e todas as luzes dos apartamentos do meu prédio - e da maioria dos prédios ao meu redor - estão apagadas.
Na verdade, pensando bem, não tenho muito a dizer, se é que, alguma vez, já tive algo sobre o que escrever.
Quero dizer, este é o segundo blog que escrevo e já publiquei um livro. Eu costumava achar que eu tinha algo a acrescentar, mas hoje tenho sérias dúvidas quanto a isso.
Ainda assim, me arrisco a escrever este blog, bem como algumas outras coisinhas.
Felizmente, algumas pessoas lêem o que escrevo. Outras, passaram - ou voltaram - a escrever a partir da leitura dos meus rabiscos.
É uma grande honra saber disso.
A grande pergunta é: porque temos blogs, perfis no Orkut ou no Facebook, por exemplo? Pessoalmente, posso dizer honestamente: eu escrevo aqui porque é mais fácil do que escrever um diário. Ou escrever qualquer outra coisa.
Aqui, os textos são curtos e bastante sintéticos. O mesmo não acontece quando tenho diante de mim uma folha em branco - seja ela digital ou de celulóide. Lá, tenho a tendência de escrever demais.
Outra aparente vantagem do blog é que sei que existem pessoas que visitam esse endereço com certa frequência. E escrevo pensando neles.
Quero pensar que o que escrevo aqui pode ajudar a motivar alguém a ler mais, ou a escrever, ou a pesquisar algum dos assuntos que abordo aqui, ainda que mal e porcamente.
Tenho essa necessidade de ser útil hoje em dia.
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