Há alguns anos, trabalho como professor de inglês. A decisão de abraçar essa profissão surgiu a partir de uma necessidade de vir a São Paulo.
Explico: eu estava desempregado há algum tempo - depois do fim da minha aventura jornalística - e tive de voltar à casa paterna. Infelizmente, não sou o filho pródigo. Além disso, eu estava absoluta e completamente apaixonado por uma mulher.
Eu precisava voltar. E precisava de algum tipo de profissão. E eu sabia inglês e sou bom em lidar com pessoas.
Como professor, já trabalhei em várias escolas, assim como em empresas. E eu gosto de dar aulas; felizmente, os alunos, ou boa parte deles, parecem gostar de assistir às minhas aulas.
Hoje, a maioria das escolas prefere abordar o inglês a partir de uma perspectiva comunicacional. Isso significa dizer que a ênfase de grande parte dos cursos está voltada para ajudar os estudantes a falarem e escreverem inglês. A gramática do idioma é vista como um meio, necessário para se poder falar e escrever bem, e não como um fim em si mesmo.
Que diferença da época em que estudei inglês, em Santos, na Cultura Inglesa. Naquela época, as aulas eram tão chatas que eu realmente odiava as tardes de terça e quinta-feira, quando eu ia à escola.
Por uma ironia do destino - sim, Deus, tem uma queda pela ironia e pelo humor - atualmente eu vivo de dar aulas de inglês!
Atualmente, trabalho em uma escola no Ipiranga e a experiência tem sido boa. Meus alunos estão satisfeitos, assim como eu e meus chefes, ou melhor, minhas duas patroas, que detestam serem chamadas assim...
Novos alunos estão chegando, recomendados por estudantes meus que estão gostando do professor que é ex-jornalista.
Como eu disse, eu gosto de dar aulas. É ótimo saber que você está ajudando uma pessoa a superar uma dificuldade e preparando-a para conquistar algo maior.
Um exemplo: tenho vários alunos que estão estudando pois estão se preparando para uma viagem internacional, na qual o inglês será necessário. Nesse caso, as aulas seguem as necessidades de comunicação deles.
Em alguns anos, dois, segundo meus planos, vou mudar novamente de profissão e, talvez, de endereço. Mas, com certeza, o trabalho que faço hoje é um dos melhores que eu poderia ter encontrado.
Paz e Bem!
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