terça-feira, 23 de março de 2010

APOCALIPSE PARA TODOS OS GOSTOS

Em aproximadamente dois anos, um realinhamento de todos os planetas que compõem o nosso pequeno cantinho do universo aumentará a quantidade e a intensidade das explosões solares. 

Com o aumento da radiação proveniente do Sol, a crosta terrestre, ou seja, a massa de terra sob nossa superfície, será derretida, deixando os continentes livres para passear pelo globo, causando gigantescos terremotos e tsunamis, que engolirão países.

Será o fim do mundo.

O apocalipse tem data marcada. Acontecerá em 21 de dezembro de 2012. A partir do início do fim, a vida na Terra estará extinta em poucos dias.



Esta previsão está disponível há séculos, pois faz parte das crenças da antiga civilização maia, exterminada no processo de colonização do continente americano, iniciado no século XVI. No caso dos maias, justiça seja feita, seu "choque de civilizações" foi levado a cabo pelos espanhóis.

A profecia maia sobre o fim do mundo - na verdade, o fim da civilização humana na Terra - foi recentemente abordada no megablockbuster 2012, produção norte-americana do ano passado, dirigida por Roland Emmerich, papa dos filmes do gênero. Em seu currículo temos, por exemplo, "O dia depois de amanhã", uma abordagem sobre o aquecimento global.

A verdade é que a ideia do fim do mundo atormenta a humanidade desde o início de nossa empreitada netse planeta.

Praticamente todas as religiões oferecem visões sobre como será o Fim dos Dias. Na Bíblia, temos o livro do Apocalipse (palavra grega que significa Revelação), que narra a volta de Cristo e sua vitória defintiva sobre o Mal, com o consequente fim do mundo como o conhecemos.

Outro exemplo retirado da cultura pop: no filme Presságio, o aumento da atividade solar, com a expansão do sol, destrói o nosso planeta, que é engolido pela estrela.


Para alguns estudiosos, a obsessão da Humanidade com o Apocalipse revela, na verdade, o nosso desejo de que, de alguma forma, as nossas contradições encontrem algum tipo de resolução.

É interessante, por outro lado, observar uma tendência nos filmes que tratam do tema.

Antigamente, a proposta é de que o final do mundo ocorreria por nossa culpa. Nos filmes da série Mad Max, por exemplo, o caos é causado por uma guerra nuclear. Em Eu sou a Lenda, depois que uma cientista cria um vírus capaz de debelar o câncer, esse vírus sofre mutações, criando uma epidemia mundial que dizima a raça humana.



Atualmente, a destruição da raça humana é causada por eventos que possuem uma fonte externa. Em Filhos da Esperança, a causa é uma epidemia global de infertilidade. Em Independence Day, somos vítimas do ataque de uma raça de alienígenas.

Talvez isso signifique que o atual estado de coisas crie um clima psicológico em que acreditamos ser inevitável a nossa destruição. E estamos fantasiando as formar em que isso poderá ocorrer.

Até o fim de todas as coisas, Paz e Bem!

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