Durante anos, achei que poderia domar demônios. Ou seja, fui um jovem intrépido.
Isso significa que, ao invés de me afastar do que era ruim e poderia me fazer mal, eu mergulhava de cabeça.
Eu achava que o Mal - o com letra maiúscula - não me contaminaria.
Mas, o problema é que o Mal veste os nossos sapatos e as nossas roupas e, muitas vezes, quando estamos distraídos, rouba o nosso lugar em frente ao espelho.
Porque o Mal não está interessado tanto em nos possuir por completo - o que ele não pode fazer, uma vez que, por mais estourados que fiquemos, ainda guardamos a imagem e semelhança do Criador - quanto em nos manchar um pouquinho mais.
Eu desandei, caros leitores. E agora, faço o caminho de volta.
Paz e Bem!
Nenhum comentário:
Postar um comentário