O objetivo da última postagem era o de fornecer uma descrição detalhada sobre uma visita que realizei a um centro de Umbanda em Santos na última sexta-feira.
A proposta desta postagem é diferente: quero fazer algumas considerações sobre a visita.
Em primeiro lugar, é interessante perceber que não existe nenhuma tentativa de expor o conteúdo da doutrina da Umbanda aos visitantes durante as reuniões. Isso é completamente diferente de outros grupos, como os kardecistas tradicionais - onde existe um esforço muito grande em expor o corpo doutrinário, seja através de livros, revistas e websites ou por meio de palestras - ou de grupos cristãos, nos quais tenta-se expor a doutrina bíblica.
No caso da Umbanda, parece não haver nenhuma tentativa de conquistar novos adeptos por meio de proselitismo.
Ou seja, o apelo dessa religião, que completou 100 anos de existência recentemente, está centrado nos trabalhos espirituais, ou seja, na incorporação das entidades e na validades das consultas oferecidas pelos médiuns incorporados.
Desta forma, pelo menos à primeira vista, o processo de incorporação dos médius pelas entidades é a questão chave para que se possa compreender a Umbanda.
Como registrei na postagem anterior, assisti a uma reunião na última sexta-feira. E, nesta reunião, foi realizado um "gira" de esquerda, ou seja, os médiuns incorporaram exús (os homens) e pombas-giras (as mulheres), entre outras entidades.
Acredito no fenômeno e sei que assisti incorporações.
Para mim, a questão principal é determinar a identidade dos espíritos que estiveram presentes ao encontro, afinal, nomes como "caboclo" ou "marinheiro", ou até mesmo "exú", no fundo, não passam de rótulos, que não servem para definir com precisão a entidade incorporada. Rótulos não servem para individualizar, mas para generalizar.
Para os evangélicos, os cultos espíritas, assim como os de Candomblé e Umbanda, não passam de formas de invocar demônios.
Pessoalmente, ainda não posso oferecer uma resposta à minha indagação.
Paz e Bem!
A proposta desta postagem é diferente: quero fazer algumas considerações sobre a visita.
Em primeiro lugar, é interessante perceber que não existe nenhuma tentativa de expor o conteúdo da doutrina da Umbanda aos visitantes durante as reuniões. Isso é completamente diferente de outros grupos, como os kardecistas tradicionais - onde existe um esforço muito grande em expor o corpo doutrinário, seja através de livros, revistas e websites ou por meio de palestras - ou de grupos cristãos, nos quais tenta-se expor a doutrina bíblica.
No caso da Umbanda, parece não haver nenhuma tentativa de conquistar novos adeptos por meio de proselitismo.
Ou seja, o apelo dessa religião, que completou 100 anos de existência recentemente, está centrado nos trabalhos espirituais, ou seja, na incorporação das entidades e na validades das consultas oferecidas pelos médiuns incorporados.
Desta forma, pelo menos à primeira vista, o processo de incorporação dos médius pelas entidades é a questão chave para que se possa compreender a Umbanda.
Como registrei na postagem anterior, assisti a uma reunião na última sexta-feira. E, nesta reunião, foi realizado um "gira" de esquerda, ou seja, os médiuns incorporaram exús (os homens) e pombas-giras (as mulheres), entre outras entidades.
Acredito no fenômeno e sei que assisti incorporações.
Para mim, a questão principal é determinar a identidade dos espíritos que estiveram presentes ao encontro, afinal, nomes como "caboclo" ou "marinheiro", ou até mesmo "exú", no fundo, não passam de rótulos, que não servem para definir com precisão a entidade incorporada. Rótulos não servem para individualizar, mas para generalizar.
Para os evangélicos, os cultos espíritas, assim como os de Candomblé e Umbanda, não passam de formas de invocar demônios.
Pessoalmente, ainda não posso oferecer uma resposta à minha indagação.
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