No domingo, por acidente, encontrei em um telefone público um exemplar do jornal da Igreja Mundial do Poder de Deus, do "apóstolo" Waldomiro Santiago.
Para os que não acompanham o mercado de fast-food religioso, esta é uma igreja neopentecostal que tem a realização de milagres como principal forma de atrair seus novos fiéis. Sua sede principal é localizada no Brás, no Centro de São Paulo, e hoje conta com várias filiais. Recentemente, abriu uma aqui na Vila Mariana, na Rua Domingos de Morais.
Para potencializar seu crescimento, a Igreja Mundial do Poder de Deus utiliza os meios de comunicação. Possui revistas e jornais e utiliza também a televisão, por meio da compra de horários de exibição em canais abertos. Na maior parte do tempo, a igreja transmite gravações de suas reuniões e cultos. Esta é uma forma de angariar recursos financeiros e recrutar novos adeptos.
De volta ao jornal: o impresso é dedicado a divulgar vários milagres que aconteceram na igreja. Quando possível, são mostradas fotos e/ou cópias de atestados médicos como forma de comprovar a existência de doenças ou problemas de saúde nas pessoas que foram curadas.
Mais uma vez, o foco na venda de uma mercadoria específica: o milagre. No caso das igrejas pentecostais, o milagre é a cura de um mal de saúde ou a restauração de um negócio ou de um relacionamento, por exemplo.
Pessoalmente, como cristão, não tenho nenhum problema em aceitar o fenômeno dos milagres. Na verdade, sou grato a Deus pelas pessoas estarem sendo curadas. Eu realmente acredito em milagres e sei que Deus pode fazê-los.
Além disso, aprendi há um bom tempo que Deus se manifesta onde quiser e quando quiser. Os milagres, felizmente, estão espalhados pelo mundo e a ação de Deus não distingue entre as nossas divisões religiosas. Deus é apenas um.
Entretanto, a questão que permanece é essa: é correto basearmos nossa fé em milagres? Ou seja, devemos ter Deus apenas como um mago que realiza nossos desejos?
Todos oramos pedindo coisas. Seja dinheiro, um emprego novo, a restauração de um relacionamento, ou seja lá o que for. Temos necessidades e desejos.
Mas acho que a fé deve ser baseada em um relacionamento. Adoro a Deus - e a Jesus - pelo que eles são. Ponto. E não pelo que eles podem fazer por mim ou me fornecer.
Minha opção é outra.
Paz e Bem!
Para os que não acompanham o mercado de fast-food religioso, esta é uma igreja neopentecostal que tem a realização de milagres como principal forma de atrair seus novos fiéis. Sua sede principal é localizada no Brás, no Centro de São Paulo, e hoje conta com várias filiais. Recentemente, abriu uma aqui na Vila Mariana, na Rua Domingos de Morais.
Para potencializar seu crescimento, a Igreja Mundial do Poder de Deus utiliza os meios de comunicação. Possui revistas e jornais e utiliza também a televisão, por meio da compra de horários de exibição em canais abertos. Na maior parte do tempo, a igreja transmite gravações de suas reuniões e cultos. Esta é uma forma de angariar recursos financeiros e recrutar novos adeptos.
De volta ao jornal: o impresso é dedicado a divulgar vários milagres que aconteceram na igreja. Quando possível, são mostradas fotos e/ou cópias de atestados médicos como forma de comprovar a existência de doenças ou problemas de saúde nas pessoas que foram curadas.
Mais uma vez, o foco na venda de uma mercadoria específica: o milagre. No caso das igrejas pentecostais, o milagre é a cura de um mal de saúde ou a restauração de um negócio ou de um relacionamento, por exemplo.
Pessoalmente, como cristão, não tenho nenhum problema em aceitar o fenômeno dos milagres. Na verdade, sou grato a Deus pelas pessoas estarem sendo curadas. Eu realmente acredito em milagres e sei que Deus pode fazê-los.
Além disso, aprendi há um bom tempo que Deus se manifesta onde quiser e quando quiser. Os milagres, felizmente, estão espalhados pelo mundo e a ação de Deus não distingue entre as nossas divisões religiosas. Deus é apenas um.
Entretanto, a questão que permanece é essa: é correto basearmos nossa fé em milagres? Ou seja, devemos ter Deus apenas como um mago que realiza nossos desejos?
Todos oramos pedindo coisas. Seja dinheiro, um emprego novo, a restauração de um relacionamento, ou seja lá o que for. Temos necessidades e desejos.
Mas acho que a fé deve ser baseada em um relacionamento. Adoro a Deus - e a Jesus - pelo que eles são. Ponto. E não pelo que eles podem fazer por mim ou me fornecer.
Minha opção é outra.
Paz e Bem!
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