terça-feira, 18 de agosto de 2009

PARA ENCERRAR, UMA DOSE DE OTIMISMO

Já escrevi aqui neste Com outros olhos que acredito em sinais e coincidências. E já escrevi também que não sou supersiticioso; penso que as coincidências da vida, na verdade, são pequenos sinais que recebemos para nos lembrarmos de algo que não deveria ter sido esquecido.

Pois bem. Na minha última postagem, escrevi um pouco sobre a tristeza.

Infelizmente, a tristeza, ou melhor, as experiências dolorosas, e o luto pelo qual passamos na sequência, fazem parte da vida. "No mundo, tereis aflições", já dizia Jesus aos seus discípulos.

Pois bem. Logo depois de ter publicado aquela postagem, quando visitava o website do pastor Caio Fábio (http://www.caiofabio.com) - homem que vem se transformando aos poucos em um dos meus mentores - leio dois textos sobre como podemos lidar com a tristeza.

Sim, se a dor é inevitável, se ela faz parte das experiências de todos nós, no fundo, toda a diferença reside na forma como lidamos com ela.

Admito que tenho uma tendência à melancolia. Afinal, o ar sorumbático, macambúzio, é bastante literário, coisa de intelectual.

Talvez, a única forma de usarmos a tristeza inevitável seja passarmos a enxergá-la como uma oportunidade de crescimento.

Tenho dificuldade em deixar certas coisas para trás, admito. Vira e mexe, me pego pensando sobre o que foi e o que deveria ter sido, se ao menos eu tivesse agido um pouco diferente.

Bom, isso não importa agora, não é mesmo? Não posso mudar o passado e ainda não inventei uma máquina do tempo. Assim...

Assim, eu opto, como o apóstolo Paulo, a daixar para trás o que passou e seguir para o alvo. E qual é o objetivo? É simples: quero ser o melhor que eu puder ser.

E só posso ser melhor se aproveitar as cicatrizes e feridas de antes, fruto de trapalhadas, egoísmos, burrice e mentiras, para avançar, um segundo por vez, uma escolha por vez.

Sim, estou otimista, leitor!

Paz e Bem!

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