No último domingo, conheci o Santuário Nacional de Umbanda, em Santo André, no ABC paulista. Esta postagem tem como objetivo fazer alguns comentários sobre o local, somente como descrição. Caso tenha interesse, há no blog textos sobre a Umbanda e seu funcionamento.
O Santuário está localizado dentro da reserva ecológica do Parque do Pedroso, que pertence à cidade de Santo André. O parque está localizado nas proximidades da Via Anchieta, perto do Riacho Grande e Ribeirão Pires.
A área urbana ao redor da reserva é de colonização recente, o que significa dizer que a maior parte das habitações são populares e é uma região de favelas, bastante abandonada do ponto da presença do poder público.
Para o visitante, a maior dificuldade é justamente chegar ao Santuário, uma vez que não existe nenhuma sinalização e e necessário obter informações dos moradores a respeito da localização do local. Depois de se perder um pouco, o visitante chega a uma estrada de terra, que contorna as obras do Rodoanel. Estamos chegando.
A entrada no Santuário custa R$ 6,00, que, segundo os administradores, é uma "taxa de manutenção". Estudantes não pagam meia, apesar da legislação.
O Santuário está localizado dentro de uma área verde, cheia de pequenos vales, daí o outro nome do local, "Vale dos Orixás", e cachoeiras.
No Santuário, funciona um sistema de arrendamento de lotes, que são ocupados por terreiros de umbanda. Provavelmente, existem mais de trinta terreiros em funcionamento no local. Estes terreiros têm sede em São Paulo, mas, aos, domingos, realizam trabalhos espirituais no Santuário.
Para o visitante que não sabe quase nada sobre o assunto, ou que não pratica a Umbanda, o maior atrativo do local são as várias estátuas de orixás e de entidades da Umbanda.
O que mais me chamou a atenção, entretanto, foi a desorganização do local e a extrema sujeira. Como nos rituais de Umbanda, os praticantes costumam fazer oferendas - alimentos, flores, velas, entre outros objetos - e elas são deixadas no Santuário, o aspecto de sujeira é imenso. É comum cruzar com animais que estão se alimentando das oferendas, apesar da enorme quantidade de pessoas circulando pelo local.
Outra questão: a atmosfera do Santuário é bastante pesada e confusa, uma vez que todos os terreiros funcionam ao mesmo tempo, e todos os rituais da Umbanda são feitos a partir do uso de atabaques (instrumentos de percussão).
Este é um texto descritivo. Não me arrisco a fazer interpretações, já que estive apenas uma vez no local.
Paz e Bem!
O Santuário está localizado dentro da reserva ecológica do Parque do Pedroso, que pertence à cidade de Santo André. O parque está localizado nas proximidades da Via Anchieta, perto do Riacho Grande e Ribeirão Pires.
A área urbana ao redor da reserva é de colonização recente, o que significa dizer que a maior parte das habitações são populares e é uma região de favelas, bastante abandonada do ponto da presença do poder público.
Para o visitante, a maior dificuldade é justamente chegar ao Santuário, uma vez que não existe nenhuma sinalização e e necessário obter informações dos moradores a respeito da localização do local. Depois de se perder um pouco, o visitante chega a uma estrada de terra, que contorna as obras do Rodoanel. Estamos chegando.
A entrada no Santuário custa R$ 6,00, que, segundo os administradores, é uma "taxa de manutenção". Estudantes não pagam meia, apesar da legislação.
O Santuário está localizado dentro de uma área verde, cheia de pequenos vales, daí o outro nome do local, "Vale dos Orixás", e cachoeiras.
No Santuário, funciona um sistema de arrendamento de lotes, que são ocupados por terreiros de umbanda. Provavelmente, existem mais de trinta terreiros em funcionamento no local. Estes terreiros têm sede em São Paulo, mas, aos, domingos, realizam trabalhos espirituais no Santuário.
Para o visitante que não sabe quase nada sobre o assunto, ou que não pratica a Umbanda, o maior atrativo do local são as várias estátuas de orixás e de entidades da Umbanda.
O que mais me chamou a atenção, entretanto, foi a desorganização do local e a extrema sujeira. Como nos rituais de Umbanda, os praticantes costumam fazer oferendas - alimentos, flores, velas, entre outros objetos - e elas são deixadas no Santuário, o aspecto de sujeira é imenso. É comum cruzar com animais que estão se alimentando das oferendas, apesar da enorme quantidade de pessoas circulando pelo local.
Outra questão: a atmosfera do Santuário é bastante pesada e confusa, uma vez que todos os terreiros funcionam ao mesmo tempo, e todos os rituais da Umbanda são feitos a partir do uso de atabaques (instrumentos de percussão).
Este é um texto descritivo. Não me arrisco a fazer interpretações, já que estive apenas uma vez no local.
Paz e Bem!
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