De um modo ou de outro a experiência da dor é algo tão presente na vida quanto a própria experiência do existir.
Sente-se dor ainda no ventre materno. Sente-se dor ao nascer. Sente-se dor para comer. Sente-se dor para mastigar. Sente-se dor de quedas. Sente-se dor para andar. Sente-se também a dor que decorre do brincar. Sentem-se as dores do aprender. Sente-se a dor do amar. Sente-se a dor do perder. Sente-se a dor do esperar. E, quanto mais o tempo passa, mais são sentidas todas as dores de ser, tanto no corpo, quanto na alma e no espírito.
A lista de experiências de dores é infindável. Porém, a dor é inevitável.
É por isto que Tiago, o irmão do Senhor, autor da Epistola, nos diz que devemos ter por motivo de toda alegria o passarmos por [várias] todas as tribulações. Pois, diz ele, é pela provação do sentido da vida como fé e amor, que o ser cresce para tornar-se forte e resistente; ou seja: perseverante.
E mais:
Tiago diz que é pela perseverança que tem ação completa, ou seja: que termina o trabalho e nunca desiste antes — que o nosso homem interior vai ganhando completude e caminha para a perfeição do ser em-si; crescendo em inteireza, em integridade, em plenitude.
Assim, quem não enfrenta a dor inevitável do existir com toda alegria, entendendo cada coisa como oportunidade de crescimento e amadurecimento, jamais tirará da vida o seu bem, que é a produção de um homem [mulher] adulto em Cristo; o qual ama a Deus por Deus e por nada mais.
Sem esta consciência em fé a existência é apenas uma Fábrica de Amarguras e Ódios Latentes.
Veja o que você quer. A dor é inevitável. Escolha se você vai passar por ela com toda alegria, ou se deixará que a dor seja o seu humor.
Pense nisto!
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