quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

BREVE REFLEXÃOZINHA E UMA HOMENAGEM

O Orkut é o meio mais fácil de você fazer aquelas amizades superficiais que existem hoje em dia. É um espaço para pequenas trocas de confidências, pequenos carinhos e pequenos desabafos.

E este é o problema, pelo menos para mim. Cansei de ter pouco, cansei de ser pouco. Não quero mais nada que seja pequeno.

É claro que, vez ou outra, topamos com uma amizade de verdade, mas sempre aconselho a mesma coisa: tire essa pessoa do Orkut assim que for possível e esbarre com ela. Torne-a real. E, sim, torne-se real você também. O tranco é pesado, mas é melhor ter amigos de carne, osso, sangue e coração, não é mesmo?

No meu caso, uso o Orkut para encontrar velhos amigos e para começar a construir novas amizades. Afinal, amigo de amigo meu, pode ser meu amigo também.

Outro ponto legal é que, por meio do Orkut, você descobre um pouco mais a cada dia da infinidade de blogs existentes por aí. E as pessoas escrevem muito bem, cada uma partilhando um pouco de sua visão das coisas.

E não se engane: a sua visão é limitada. Você enxerga as coisas com lentes, leitor, ou leitora.

No meu caso, a minha pior fraqueza são as comunidades: eu entro em quase todas e, depois, para minha vergonha, nunca mais as visito.

Hoje, por exemplo, devo ter entrado em umas dez, todas relacionadas à obra do escritor norte-americano Robert Erwin Howard, criador de maravilhosos personagens, como Conan, o Cimério e Salomon Kane.



Este, na foto, com cara de gângster americano da década de 1930, é o Senhor Howard. Ele era escritor e publicava seus sensacionais contos em revistas literárias pulp (revistas baratas de literatura, com contos sobre terror, faroeste e fantasia).

Infelizmente, como acontece na maioria dos casos, seu trabalho só foi reconhecido anos depois de sua morte, ocorrida em 1936.

Hoje, personagens como Conan, o Cimério (não me diga que você nunca viu nenhum filme do bárbaro estrelado por Schawarzzenneger, o Governador do Futuro!) rendem uma baita grana à Fundação R. E. Howard, mas o homem morreu na miséria.

Não existe justiça nesse mundo...

Paz e Bem!

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