Ontem, eu acordei meio arrasado. Como escrevi na postagem a respeito, "esmagado pelas minhas hipocrisias", que não são poucas e nem pequenas.
E o que isso significa? Significa que, algumas vezes, o fosso entre o que digo que faço - ou digo a mim mesmo para fazer - e o que eu realmente faço, é grande demais.
Sim, prezado leitor, ou leitora, eu sei... Você não é hipócrita ou falso. Sua vida é um alegre caminhar de uma ponta a outra de um eterno arco-íris.
Fico feliz por você...
Durante o dia, a sensação foi passando aos poucos. Até estar completamente curada à noite, tarde da noite, quando eu voltava do trabalho, em um trem do metrô.
Meio sem nada para fazer e pouco interessado em ler os anúncios nas paredes do trem, saquei de um livro da mala.
Era São Francisco, ternura e vigor, de Leonardo Boff.
No início do livro, o leitor é apresentado ao Frade Bonaventura, que, em meio ao seu dia a dia, agradece a Deus por todas as coisas ao seu redor, vivas e não-vivas, sinais visíveis da bondade de um Criador Amoroso.
Eu gostaria de ser como Bonaventura, mas minhas derrapadas e pedras recebidas até aqui me tornaram cínico demais.
Mesmo assim, apesar da minha certeza de que jamais serei como Frade Bonaventura, cheguei em casa com o coração um tiquinho mais leve.
E agredeci a Ele pelo que posso agradecer.
Agradeci por alguns amigos fiéis, por um lanche na geladeira, por uma promessa para a semana que vem e pelo carinho de um cachorrinho de 11 anos.
Agradeci por alguns amigos fiéis, por um lanche na geladeira, por uma promessa para a semana que vem e pelo carinho de um cachorrinho de 11 anos.
Assim, esmagado ou levemente amassado, Paz e Bem!
Nenhum comentário:
Postar um comentário