ESTE É O THIAGO. ELE...

Tenho um grande amigo, o Espuma, lá dos tempos da ESP Antiga, do curso de Sociobotecologia. Mantenho sua amizade com carinho e cuidado. 

Ele gosta de me apresentar da seguinte forma: 

- Este é o Thiago, o primeiro comunista cristão que eu conheço...

Bom, antes de qualquer coisa, sim, eu já flertei com o comunismo - afinal é impossível discordar de Marx, certo? - e, sim, sou cristão.  Politicamente, entretanto, cada vez mais enjoado com o Estado brasileiro, que só sabe criar leis para punir, reprimir e tirar o nosso parco dinheirinho, estou voltando a ser anarquista.

Sobre o "ser cristão" - no que não sou exatamente um grande exemplo, se formos tomar como parâmetro de classificação algumas das minhas atitudes - já escrevi algumas postagens sobre o tema e acho que não é necessário retormar o assunto agora.

Desta forma, uma melhor definição ao me apresentar seria: 

- Este é o Thiago. Ele é cristão. E anarquista...

E, já que estou me rotulando como "anarquista", algumas palavras a respeito seriam interessantes. 

A maioria das pessoas enxerga o anarquismo como uma versão política do "faça o que quiseres, pois há de ser tudo da lei", do inglês Aleister Crowley, e do nosso saudoso Raul Seixas. 

Não é...

Outra possível visão sobre o anarquismo diz respeito à questão da proposta narquista de eliminiação do Estado. Segundo algumas pessoas, o anarquismo se caracterizaria por "confusão" ou "caos". 

Na verdade, a porposta defende o fim de uma ordem imposta ao indivíduo - por meio do Estado, o gerente das classes capitalistas, como diria Lênin - por uma ordem voluntária, aceita. 

Infelizmente, o anarquismo, enquanto movimento político, falhou. A proposta ainda está aí, mas existe muito pouca organização prática, e menos ainda trabalho político de massas.

Ao que parece, os anarquistas espalhados por aí estão mais interessados em debater o tema na internet ou outros fóruns, que pecam por um excesso de intelectualidade.

O Anarquismo precisa ganhar as ruas, senhoras e senhores.

Paz e Bem!