Triste fim de Policarpo Quaresma, mais um clássico da literatura em quadrinhos
Por Sidney Gusman | 01-02-2010
Já está à venda em livrarias e comic shops o álbum Triste fim de Policarpo Quaresma (formato 21 x 28 cm, 72 páginas, R$ 44,90), da Desiderata. O romance escrito por Lima Barreto em 1911 foi adaptado para os quadrinhos por Flávio Braga (roteiro) e Edgar Vasques (arte).
No release da obra, a Desiderata diz que resolveu se antecipar ao centenário deste clássico da literatura brasileira. No entanto, não é difícil deduzir que foi uma estratégia muito bem pensada. Afinal, os livros que serão adotados por planos governamentais de apoio à leitura em 2011 serão escolhidos ainda este ano.
E com a inclusão cada vez maior de adaptações em quadrinhos, e contando com o advento do centenário de Triste fim de Policarpo Quaresma, as chances deste trabalho da Desiderata ser adotado aumentam muito.
Especialmente porque o álbum tem qualidade. Em seu blog (que, aliás, merece ser visitado com frequência), o veterano Edgar Vasques, de Rango, Tangos & tragédias, Analista de Bagé etc., escreveu que este foi o trabalho em quadrinhos que mais lhe exigiu: "Foram três meses de pesquisas e um ano e quatro meses desenhando as 60 páginas full color (em aquarelas).
Triste fim de Policarpo Quaresma foi publicado inicialmente em folhetins, entre agosto e outubro de 1911, no Jornal do Commercio. O romance de Lima Barreto é uma crítica aos costumes da sociedade brasileira da época - quando o Brasil ainda engatinhava na República.
Policarpo tinha ideias tão ousadas e ufanistas, que inevitavelmente gerava diversas situações cômicas. Todas respeitadas pelo roteiro de Flávio Braga. Estão no álbum: a internação no hospício, a derrota para as formigas saúvas, o alistamento militar na Revolta da Armada e outras passagens.
O álbum Triste fim de Policarpo Quaresma inaugura o selo Grandes clássicos em graphic novel, que, em breve, publicará outros textos literários famosos e importantes em formato de quadrinhos.
Vale lembrar que esta não é a primeira vez que a obra de Lima Barreto é transposta para a arte sequencial. Também é possível encontrar as versões da Escala Educacional (formato 17 x 24 cm, 64 páginas, R$ 23,90), escrita por Ronaldo Antonelli e desenhada por Francisco Vilachã, e da Companhia Editora Nacional (formato 18 x 26 cm, 72 páginas, R$ 19,90), com roteiro e arte de Lailson Cavalcanti, que inclusive concorreu ao HQ Mix de Melhor adaptação para os quadrinhos de 2008.
Ática lança duas novas adaptações literárias em quadrinhos
Por Sidney Gusman | 09-09-2010
O mercado de adaptações literárias em quadrinhos está mesmo em ascensão. Outra prova disso é que a Editora Ática acaba de lançar duas novidades neste nicho, pela coleção Clássicos Brasileiros em HQ: A escrava Isaura e Triste fim de Policarpo Quaresma.
Em A escrava Isaura (formato 19 x 26 cm, 72 páginas, R$ 24,90), o roteirista Ivan Jaf (responsável também pelas adaptações de O Guarani, O cortiço e Memórias de um sargento de milícias) e o desenhista Eloar Guazzelli transpõem para as HQs o clássico de Bernardo Guimarães, de 1875.
Na trama, a escrava branca Isaura, atormentada pelo amo Leôncio, foge para lutar pela sua liberdade e começar uma nova vida. E sob uma nova identidade inicia um romance com um rico fazendeiro. Mas seu antigo "dono" não vai deixar as coisas assim.
Já Triste Fim de Policarpo Quaresma (formato 19 x 26 cm, 80 páginas, R$ 24,90) tem roteiro de Luiz Antonio Aguiar (que também fez O alienista) e arte de Cesar Lobo, sobre o romance original, escrito por Lima Barreto em 1911.
A história narra a luta quixotesca de Policarpo Quaresma, um brasileiro convicto e patriota ao extremo, que passa grande parte do seu tempo lendo e tendo ideias mirabolantes para o progresso do País. Mas seus sonhos em pouco tempo se adéquam à realidade...
Vale lembrar que esta não é a primeira vez que esta obra de Lima Barreto é transposta para a arte sequencial. Também é possível encontrar as versões da Escala Educacional (formato 17 x 24 cm, 64 páginas, R$ 23,90), escrita por Ronaldo Antonelli e desenhada por Francisco Vilachã, da Companhia Editora Nacional (formato 18 x 26 cm, 72 páginas, R$ 19,90), com roteiro e arte de Lailson Cavalcanti, e da Desiderata (formato 21 x 28 cm, 72 páginas, R$ 44,90), com texto de Flávio Braga e traços de Edgar Vasques.
TRISTE FIM DE POLICARPO QUARESMA
Por Eduardo Nasi
Editora: Desiderata - Edição especial
Autores: Flávio Braga (texto) e Edgar Vasques (arte), a partir de romance original de Lima Barreto.
Preço: R$ 44,90
Número de páginas: 72
Data de lançamento: Janeiro de 2010
Sinopse
Policarpo Quaresma é mais que um brasileiro: é um verdadeiro amante de seu país.
Pra ele, o Brasil deveria adotar o tupi-guarani como língua oficial. Como os tupinambás, o povo deveria se cumprimentar aos prantos, não apertando as mãos. Quaresma tem certeza de que a terra nacional também é a mais fértil.
Mas, quando começa a agir de acordo com suas crenças, o ufanista passa a enfrentar problemas.
Positivo/Negativo
Antes de qualquer coisa, Policarpo Quaresma traz uma grande notícia: Edgar Vasques voltou a publicar um álbum de quadrinhos.
Desde 1998, quando coletou as tiras Sottovoce em álbum pela L&PM, o mercado brasileiro não publicava uma HQ longa do criador de Rango.
Desenhista e aquarelista brilhante, Vasques é um nome que estava fazendo falta no recente boom de quadrinhos brasileiros. E faz diferença neste álbum.
O desenho ágil, os rostos expressivos, a reconstituição de época em roupas e cenários pintados com aquarela - tudo isso faz toda a diferença na representação visual do texto de Lima Barreto.
Até mesmo o letreiramento de Vasques reforça a vitalidade do satirista!
O roteiro de Flávio Braga também tem mérito: consegue apreender bem o espírito do texto, valorizando as nuances da obra original. E que mais se pode pedir de uma adaptação de um texto literário nesses moldes?
O timing para o lançamento é preciso: coincide com um ano eleitoral em que o país está otimista como poucas vezes se viu. É nesses cenários que os Policarpos Quaresmas surgem - e acabam se dando mal.
É um ano propício, portanto, para lembrar Lima Barreto, para lê-lo e relê-lo, para fazer suas sátiras circularem - e até para discuti-lo em sala de aula, intenção maior de todas essas adaptações de obras literárias para o formato de HQs.
Policarpo Quaresma está, portanto, à espera de professores audaciosos o suficiente para adotá-lo.
Por sorte, esta versão não é apenas uma armadilha para alunos desavisados, mas também uma bela HQ, capaz de impressionar bem qualquer leitor.
Ponto para a Desiderata - editora do grupo Ediouro que, por acaso, assumiu a coleção Grandes Clássicos em Graphic Novel da coirmã Agir.
O ALIENISTA
Título: O ALIENISTA (Agir) - Edição especial
Autores: Fábio Moon (roteiro e desenhos) e Gabriel Bá (adaptação do roteiro).
Preço: R$ 39,90
Número de páginas: 72
Data de lançamento: Abril de 2007
Sinopse: O grande médico Simão Bacamarte, depois de anos na Europa, escolhe a Vila de Itaguaí, no Rio de Janeiro, para aprofundar seus estudos sobre a loucura.
Financiado pelos políticos da Vila, Simão Constrói a Casa Verde, onde ficariam confinados os loucos, para estudo.
Os problemas começam quando vários habitantes de Itaguaí, aparentemente sãos, são diagnosticados como loucos e trancafiados, espalhando medo e revolta na pacata Vila.
Positivo/Negativo: Um dos símbolos da literatura nacional e fundador da Academia Brasileira de Letras, Machado de Assis ficou conhecido pela crítica à sociedade de seu tempo por meio de diversos contos e romances. O Alienista é uma de suas histórias mais famosas.
Adaptar uma história escrita originalmente no final do século XIX para os leitores atuais - e em quadrinhos - poderia ser uma tarefa digna de um dos loucos de Simão Bacamarte. Pois Fábio Moon e Gabriel Bá (em menor escala nesta obra - ele ajudou apenas na adaptação do roteiro, por estar desenhando Casanova para o mercado norte-americano) mostram que são loucos o suficiente.
Os gêmeos não caíram no erro de adaptar O Alienista sem levar em conta o texto original, mas também não tornaram a história uma "literatura visual", apenas transformando em imagem o texto de Machado de Assis.
Moon deu forma a um ótimo roteiro, que respeita a obra original e a torna acessível até mesmo para quem não a conhecia.
Os desenhos de Moon são com um traço simples, mas carregado de emoção e expressão. Como os personagens do romance não possuem descrição física na obra original, ele pôde conceber o visual de cada um com liberdade. Simão Bacamarte, por exemplo, lembra o próprio Machado de Assis.
Um detalhe à parte é a arquitetura da Vila de Itaguaí. Como se não bastasse criar o visual dos personagens sem nenhuma referência, Moon transporta o leitor para o Brasil dos fins do Império, com de prédios antigos típicos do Brasil colonial. Destaque para a arte da famigerada Casa Verde, com detalhes arquitetônicos impressionantes.
Uma grande sacada desta adaptação de O Alienista é o tom sépia (uma espécie de amarelo envelhecido) das páginas, em vez dos óbvios preto-e-branco ou colorido. A cor confere um tom nostálgico para a história, ao mesmo tempo em que funciona como um belo recurso visual.
O excelente trabalho em O Alienista é mais uma mostra de por que os gêmeos têm conquistado cada vez mais espaço nos quadrinhos internacionais. Eles fizeram uma adaptação digna de um dos maiores escritores brasileiros.
A ILHA DO TESOURO
Por Sidney Gusman
Editora: Salamandra - Edição especial
Autores: David Chauvel (roteiro) e Fred Simon (desenhos), sobre a obra de Robert Louis Stevenson - Originalmente em L'ile au trésor.
Preço: R$ 43,90
Número de páginas: 144
Data de lançamento: Outubro de 2010
Sinopse
A vida do adolescente Jim Hawkins muda totalmente no dia em que um ex-pirata colérico se instala na hospedaria de seu pai.
Eles se tornam amigos, mas o velho lobo do mar morre pouco depois. Então, Jim descobre, na arca do pirata, o mapa de um tesouro pertencente ao famoso capitão Flint. A caça ao tesouro vai começar. E os problemas também...
Positivo/Negativo
Em 2009, a Salamandra passou a publicar no Brasil a coleção Ex Libris, da editora francesa Delcourt, que adapta grandes clássicos da literatura mundial para os quadrinhos. Começou com os excelentes Frankenstein e Robinson Crusoé, ambos selecionados para o PNBE - Programa Nacional Biblioteca da Escola em 2011.
No ano passado, lançou As aventuras de Tom Sawyer, bem inferior aos anteriores, e este A ilha do tesouro, que torna a elevar o nível do selo.
Apesar de, em algumas páginas, exagerar na quantidade de texto em recordatórios e balões, apenas repetindo o que a imagem mostra, o roteiro do francês Chauvel é bastante fiel à obra de Stevenson. E o principal: mantém o clima de aventura e perigo que permeia toda a narrativa.
Com direito a várias reviravoltas. Há passagens em que o leitor se vê na figura do jovem Jim Hawkins. Tanto que a leitura flui numa tacada só.
Na arte, o seu compatriota Fred Simon pode não brilhar, mas dá conta do recado. Seu traço tem um quê de caricato e todos os rostos são bastante parecidos, porém sua narrativa é competente. Usando o modelo mais "certinho" da escola europeia, com vários quadros por página (só há duas splash pages, encerrando capítulos), ele dosa o ritmo da aventura com precisão. Destaque ainda para o seu bom trabalho de cores.
Entretanto, no aspecto editorial, o livro apresenta alguns problemas.
Na página 15, um personagem diz "...aproxime-se de minha mão direita", mas ele está com a esquerda estendida. Na 60, há um retângulo branco "cortando" a arte do penúltimo quadrinho. Na 74, no sexto quadro, há um problema num balão em que há um personagem no meio do texto - em vez de a leitura continuar na mesma linha, ela "desce" para depois "subir" para o outro lado (veja imagem).
Além disso, em várias páginas o texto "vaza" de balões e recordatórios, o que, visualmente, chega até a comprometer a arte.
A ilha do tesouro pode não ser brilhante, mas é um legítimo representante do bom quadrinho europeu. Tomara que a Salamandra invista mais nesse nicho, trazendo para o Brasil também materiais que não sejam adaptações literárias.
Robinson Crusoé
Autor: Christophe Gautier (roteiro e arte), adaptando o livro de Daniel Defoe. Publicado originalmente em Robinson Crusoé.
Preço: R$ 39,90
Número de páginas: 144
Data de lançamento: Outubro de 2009
Sinopse: No ano de 1651, Robinson Crusoé, um orgulhoso aristocrata inglês, rompe com a família e decide correr o mundo. Mau marinheiro, ele vai parar numa ilha deserta, depois de um naufrágio.
Único a se salvar, ele tenta por todos os meios sobreviver e lutar contra a loucura e o isolamento. Até o dia em que descobre não estar sozinho.
Positivo/Negativo: Quadrinhos europeus, especialmente os franco-belgas, não costumam emplacar no Brasil. Uma pena, pois esse mercado é pródigo em revelar talentos e oferecer excelentes histórias.
Ao decidir trazer para nossas livrarias a linha Ex-Libris, da francesa Delcourt, que adapta para os quadrinhos, com bastante fidelidade, grandes obras da literatura mundial, a Salamandra pode até ter arriscado, porém acertou em cheio. Não só porque essas obras podem ser adotadas em programas de incentivo à leitura do governo, mas porque a qualidade é acima da média.
A exemplo do Frankenstein de Marion Mousse, este Robinson Crusoé de Christophe Gaultier é uma daquelas HQs que não se consegue largar até chegar ao final.
A passagem de Crusoé pelo Brasil, o primeiro encontro com Sexta-feira, seu dilema em acreditar ou não em Deus, sua luta para sair da ilha que lhe serve de lar e de prisão ao mesmo tempo, tudo isso é adaptado para os quadrinhos de maneira muito competente.
Gautier, assim como Mousse, é praticamente um desconhecido dos leitores brasileiros, mas trata-se de um narrador de primeira. Há sequências inteiras do livro original, especialmente as de ação, que ele retrata sem um único balão de texto. Mesmo seguindo os padrões do quadrinho europeu, que quase não usa páginas inteiras ou duplas.
E o interessante é que seu traço "sujo" passa longe do convencional. Seus personagens são longilíneos, esquisitões, porém muito expressivos. E as cores, também feitas por ele, são bem no clima da HQ, variando do sóbrio ao sombrio.
O único senão é o fato de o traço de Gautier não transmitir com tanta precisão o envelhecimento de Robinson Crusoé na ilha. Afinal, ele ficou lá mais de duas décadas.
Novamente, a Salamandra faz uma edição irretocável, em formato grande (22 x 29 cm) e preço justo. O álbum compila num único volume os três tomos publicados na França pela Delcourt.
Nas últimas páginas, a editora anuncia para 2010 As aventuras de Tom Sawyer, por Jean David Morvan e Frédérique Voulyzé (roteiro) e Séverine Lefebvre (arte); Os três mosqueteiros, por Jean David Morvan e Michel Dufranne (texto) e Rubén (traço); e A ilha do tesouro, por David Chauvel (roteiro) e Fred Simon (desenho).
Pra quem foge da mesmice nos quadrinhos e curte esses clássicos da literatura mundial, esta coleção da Salamandra é uma pedida e tanto.
Frankenstein
Título: FRANKENSTEIN (Salamandra) - Edição especial
Autor: Marion Mousse (roteiro e arte), adaptando o livro de Mary Shelley. Publicado originalmente em Frankenstein.
Preço: R$ 39,90
Número de páginas: 144
Data de lançamento: Outubro de 2009
Sinopse: O cientista Victor Frankenstein, de Genebra, é recolhido do gelo pela tripulação de um navio que ruma para o polo Norte.
Atormentado, ele conta ao capitão da embarcação que, alguns anos antes, deu vida, a partir de restos mortais de diversas pessoas, a uma criatura horrenda que deixa atrás de si um rastro de horror e violência.
E esse monstro continua no encalço de Victor Frankenstein...
Positivo/Negativo: Certamente, não foi por acaso que a Salamandra investiu nessa linha Ex-Libris, da francesa Delcourt, que adapta para os quadrinhos grandes obras da literatura mundial. Afinal, o número cada vez maior de HQs adotadas por programas de incentivo à leitura do governo é um atrativo e tanto.
E a editora acertou na escolha. Este Frankenstein é uma HQ e tanto. Não apenas por respeitar a obra original de Mary Shelley, mas porque Marion Mousse (pseudônimo feminino de um autor que continua sem revelar sua verdadeira identidade) conduz a trama de modo a deixar o leitor instigado a virar logo a página.
O monstro criado por Victor Frankenstein demora cerca de 50 páginas para aparecer, mas nem isso torna a obra desinteressante. Pelo contrário. O ritmo da história e os vários personagens bem construídos se encarregam de prender a atenção que quem lê.
A forma como a criatura vê suas emoções se transformarem com o passar do tempo, até se tornar um ser dominado pelo desejo de vingança, é narrada de forma sublime. Nada de arroubos de violência, mortes cruéis ou sangue jorrando pelas páginas. Isso acontece? Sim, mas tudo muito sutilmente.
A arte de Mousse é um capítulo à parte. Mesmo com um traço que, à primeira vista, parece infantil e com uma diagramação pouco ousada (uma característica das HQs europeias), sua narrativa é excelente e dita o ritmo da leitura de acordo com a intensidade da cena.
Contribuem bastante para esse resultado as cores de Marie Galopin. Com uma paleta de tons escuros, ela dá à história o tom sombrio que o roteiro pede.
A edição da Salamandra é caprichada. Papel e impressão bacanas, formato grande (22 x 29 cm) e preço justo. Além disso, o álbum compila num único volume os três tomos publicados na França pela Delcourt.
Nas últimas páginas, a editora anuncia o já lançado Robson Crusoé, adaptado por Christophe Gautier, e promete para 2010 As aventuras de Tom Sawyer, por Jean David Morvan e Frédérique Voulyzé (roteiro) e Séverine Lefebvre (arte); Os três mosqueteiros, por Jean David Morvan e Michel Dufranne (texto) e Rubén (traço); e A ilha do tesouro, por David Chauvel (roteiro) e Fred Simon (desenho).
Se a Salamandra realmente publicar todos esses álbuns, será uma coleção e tanto.
Fonte: Universo HQ (http://www.universohq.com.br)
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