ERA UMA VEZ UM CASARÃO!

Há uma semana, nós, hoje graduados em Sociobotecologia pela ESP, nos encontramos para comemorar os dez primeiros anos de nossa amizade. 

Obviamente, algumas outras décadas ainda virão, se o mundo não acabar antes, ou se nós não nos acabarmos primeiro.

Em 2001, eu me lembro do primeiro dia de aula e do primeiro amigo que fiz no Casarão. Sim, leitores e leitoras, o meu primeiro amigo lá foi o legendário Espuma, que, fico feliz em dizer, ainda é meu amigo, tantas águas já passadas por baixo da ponte. 

Foi uma daquelas ocorrências do acaso: ficamos amigos imediatamente porque sentamos lado a lado. E porque as pessoas, quando estão em um ambiente estranho, ficam mais sociáveis. 

Mas eu sei que teríamos ficado amigos de qualquer jeito, ao longo do tempo.

Ao longo dos quatro anos de graduação, outros amigos foram surgindo. A Paula, o Alex, o Hernani, o Jefferson, e tantos outros. 

Alguns ficaram até hoje; outros, infelizmente, hoje não nos falamos mais... E, outros, tratantes, só nos falamos por telefone ou MSN...

E na ESP tinha o bar do Freitas, que hoje é só um bar; o abacateiro (árvore poeticamente cantada na postagem abaixo, pelo meu amigo Márcio), a biblioteca Monteiro Lobato, em frente, com sua bela praça sempre abandonada pela Prefeitura e tantas coisas mais. 

 E tinha o Casarão, é claro...

Me lembro de discussões entre socialistas e não-socialistas (em uma época distante, em que nenhum tucano ousava abrir o bico naquela escola), cervejas, conhaques e outras coisas mais. 

E as festas à noite, lotadas, que faziam a Vila Buarque tremer!

Eu me lembro, nós nos lembramos.

E falamos sobre as velhas histórias da ESP em nosso encontro, no último sábado, há uma semana, no Frango com Tudo, em Santa Cecília.

Ali, pertinho da igreja que conheço tão bem, por vários motivos. 

Nós, que estamos vivos, colecionamos memórias. E rimos das histórias carinhosas.

Paz e Bem!