sábado, 3 de abril de 2010

ORKUT, A VITRINE SOCIAL

Descobri o Orkut graças a uma ex-namorada, alguns anos atrás. Já tive dois ou três perfis, e o atual, uso há mais de um ano.

Há alguns meses, admito, tornei-me um usuário diário o que, se o Orkut fosse algum tipo de droga, me transformaria em um viciado.

Eu gosto do meu perfil por vários motivos. Lá, as pessoas podem encontrar um pouco de mim, já que me resolvi a tentar ser honesto. Por exemplo, hoje eu quase não apago mais os recados que me enviam. Afinal, em tese, não tenho nada a esconder.
As pessoas que estão por perto, e só amigos têm acesso ao conteúdo particular do Orkut (fotos e recados, por exemplo), já sabem do que sou feito e, mesmo assim, resolveram ficar.

Antigamente, anos atrás, eu tinha verdadeiro horror a tirar fotos. Hoje, até que gosto e pretendo comprar uma câmera digital em breve, já que pretendo tirar fotos de tudo e de todos.

Os vídeos e as comunidades nas quais estou inscrito dizem bastante sobre mim, sobre meus gostos e até algumas opiniões a respeito de várias coisas. 

A tentação agora é de escrever um ou dois parágrafos me descrevendo, falando de mim, coisa que faço sempre, mesmo que consiga manter uma certa aparência de falsa humildade. Mas estou aprendendo a controlar os primeiros impulsos, o que me permite fazer algumas coisas de forma diferente.

No Orkut, exercitamos uma espécie de vitrine social. Escolhemos as melhores fotos, textos inspiradores e fingimos que somos aquela pessoa sempre alegre, sempre pra cima, todos os dias. Bom, leitor, se você é assim, eu fico feliz por você, apesar de uma pontada de dúvida ("será mesmo?", eu penso cá com meus botões) surgir na minha mente.

No Orkut, estamos meio que tentando vender um peixe. O nosso, é claro. E, no meu caso, admito que não se trata de um robalo ou garopa. Estou mais pra um baiacu, aquele peixe que incha quando você o tira do mar e que não presta pra se comer.

Lá, eu respondo todas as mensagens que me são enviadas, mesmo que seja paulada. E sou democrático: adiciono todas as pessoas que querem ser meus amigos, mesmo que nunca mais troquemos mensagens virtuais.

Apesar de estar tentando vender meu peixe, ou talvez justamente por isso, falo pouco de mim lá e as fotos, com algumas exceções, são registros de eventos com amigos, pessoas que retomaram sua importância para mim, depois que andei afastado por alguns anos.

Graças a Deus, não era tarde demais para alguns!

Paz e Bem!

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