Ando com vontade de me isolar, de cortar laços, de mudar de estado ou até de país.
Quero ir para longe, em um lugar em que ninguém me conheça ainda. Mas, existe o maldito Google... Ou seja, é impossível, praticamente inviável, ser um estrangeiro em uma terra estranha.
Até isso, eles tiraram de nós.
Já que não posso ser um desconhecido, um estranho, opto então por ser anônimo. Me misturo à multidão e, normalmente - mas nem sempre - minha presença passa despercebida ao seu lado, leitor.
Na rua, no ônibus e no metrô.
Ser anônimo é isso: ser um e, ao mesmo tempo, ser todos.
Um dia, muito em breve, vou morar em um mosteiro por algum tempo. Lá, já que não tenho o menor jeito para ser monge, vou apenas ficar quieto e falar com o Chefe.
Paz e Bem!
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