domingo, 4 de julho de 2010

VIAGEM NO TEMPO

Acabo de terminar de assistir a quinta temporada da série de TV Lost. Agora, só falta uma, que ainda não está disponível em DVD. 

A série termina com o que parece ser uma explosão nuclear na ilha. 

Nesta quinta temporada, o assunto mais abordado foi a questão da viagem no tempo, uma aparente impossibilidade física, segundo os cientistas do momento. Na verdade, segundo Einstein e a sua Teoria da Relatividade, é possível viajar em direção ao futuro; mas é impossível viajar ao passado.

E, venhamos e convenhamos, viajar ao passado é o que interessa, não? O futuro, o meu ou apenas o futuro geral, é duvidoso e cheio de mistérios. 

Assim, prefiro o passado.
Ah, se eu pudesse viajar ao passado! Eu faria como os cientistas da série literária Cavalo de Tróia: eu iria para a época de Jesus. E conheceria o Filho do Homem.

Esta seria a primeira parada.

Depois, provavelmente, estaria na Paris da segunda metade do século XIX e tomaria absinto com Rimbaud e Verlaine.

No mesmo século, eu me encontraria com Walt Withman e, com ele, trabalharia como voluntário em um hospital de campo durante a Guerra Civil Americana.

Eu assistiria a todas as revoluções pelas quais já passamos: a Inglesa, em 1640; as Francesas, em 1789, 1848 e 1871. Estaria na Rússia em 1917, e lutaria nas barricadas republicanas na Guerra Civil Espanhola. 

Veria os russsos astearem a bandeira soviética em Berlim, em abril de 1945. 

Em janeiro de 1959, eu estaria em Santa Clara, em Cuba, para assistir à chegada de Ernesto "Che" Guevara à cidade.

No Brasil, em 1964, eu conversaria com Carlos Marighella. Pouco mais tarde, em 1968, eu assistiria aos discursos de Martin Luther King Jr. nos EUA. 

No ano seguinte, eu participaria do festival de Woodstock, em uma fazenda nas vizinhanças da cidade de New York. 

Em 1984, eu participaria das passeatas pelas Diretas Já no Rio de Janeiro. 

Quanto à minha vida, eu faria poucas mudanças. Afinal, todas as coisas, boas, ruins e péssimas, foram as que me troxeram até aqui, do jeitinho que sou. 

Mas acho que mudaria uma coisa, sim. 

Paz e Bem!

Post Scriptum (ou aquilo que você escreve depois de ter terminado o texto)

Eu mudaria algo para uma pessoa. Eu me mudaria para uma pessoa, que me deu todo o valor do mundo, quando eu não merecia. E teve pouco em troca.

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