sábado, 3 de julho de 2010

FORA DA ILHA

Ás vezes, quando estamos quebrados, podemos achar tentadora a idéia de vivermos em uma ilha, isolados. A salvo de tudo e de todos, dependendo apenas de nossos próprios esforços para sobreviver.

Mas viver não é apenas sobreviver, certo? Pelo menos, eu não gosto de confundir vida com a multidão de tarefas que temos de fazer todos os dias: limpar a casa, pagar as contas, levar o cachorro para passear e dar bom-dia aos vizinhos.

Pode ser mais do que isso. A vida tem de ser mais do que isso.

Eu, pelo menos, cansei de viver em uma ilha, como um náufrago.

Esta noite, tive o prazer de conhecer pessoalmente uma pessoa com quem já venho conversando há algum tempo. Muito pouco tempo, mas, para minha surpresa, ela topou jantar comigo. 

A melhor parte da noite foi perceber que, apenas dez minutos depois de nos encontrarmos - talvez um pouco mais do que isso; afinal, eu estava ocupado demais me divertindo para ficar olhando o relógio - estávamos bastante à vontade e conversávamos como amigos.

Espero que possamos nos tornar bem mais do que isso, mas essas são as coisas sobre as quais não temos nenhum controle.

Foi ótimo ver o quanto ela é bonita. Seus cabelos, seus olhos esverdeados e seu sorriso. E foi ótimo jantarmos comida japonea; faz tempo que eu estava morrendo de vontade de fazer isso.

Vamos torçer para que eu possa escrever muito mais sobre ela; e, se tudo der certo, para ela.

Paz e Bem!

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