Acabo de assistir ao filme O Livro de Eli (The Book of Eli, no original inglês), uma produção norte-americana estrelada por Denzel Washington e Gary Oldman (o Comissário Gordon da nova série de filmes do Batman).
Denzel Washington como o herói Eli
O filme mostra como, em um futuro apocalíptico - aparentemente, Hollywood acha que o futuro será terrível, quase sempre - um homem, Eli, carrega consigo a única cópia sobrevivente da Bíblia.
A tensão acontece quando o vilão Carnegie (Gary Oldman), que controla uma pequena cidade de sobreviventes, quer se apossar da Bíblia e utilizá-la para controlar as pessoas.
Afinal, infelizmente, a História já demonstrou a facilidade com que religião se traduz em poder e controle sobre outras pessoas.
Gary Oldman como o vilão Carnegie
Segundo o filme, a explicação para o fato de haver apenas uma Bíblia está no fato de que, após a tal guerra que acabou com o mundo, os sobreviventes teriam culpado o livro sagrado pelo massacre e destruído cada cópia existente na Terra.
Apesar da falta de informações a respeito, podemos deduzir algumas coisas: a tal guerra, para ser motivada por razões religiosas, provavelmente se travou contra membros de outro grupo religioso, que não os cristãos. Assim sendo, é possível supor que o mundo de O Livro de Eli foi o que sobrou do nosso mundo após o conflito final entre a Cristandade e o Islã.
Cartaz do filme
Hoje, este conflito, marcado por interesses econômicos - como o controle das fontes restantes de combustível fóssil, predominantemente localizadas nos países islâmicos - está mascarado pela famigerada Guerra ao Terror dos norte-americanos.
Veremos o que acontece...
O filme é bem bacana, com uma fotografia em tons pastéis sensacional. As cenas de ação são realmente ótimas.
Mas, e aí? Porque O Livro de Eli merece uma postagem a seu respeito?
Acho que o filme merece uma postagem por sua mensagem central: a Bíblia não é apenas um livro. A Bíblia é uma mensagem de esperança.
Como já escrevi um ziguilhão de vezes aqui neste blog, eu sou cristão. Isso significa, sem meias palavras, que aceito Jesus Cristo como Senhor e Salvador. E que a Bíblia, mais do que um livro histórico ou boa literatura - o que ela jamais deixará de ser - é um livro cuja leitura deve inspirar a minha vida.
Muito bem. E o que isso significa?
Isso significa que a minha leitura diária da Bíblia - mesmo quando eu abro o livro em uma página a esmo - tem, ou deveria ter, como propósito último, me mostrar a forma de conformar a minha vida segundo os princípios contidos no livro.
Em resumo, eu leio a Bíblia para poder viver cada dia um pouco mais como Jesus.
Parece fácil, né?
Infelizmente, só parece. Aparentemente, o propósito de viver como Jesus viveu, imitando seus pensamentos e reações, implica em ir contra tudo o que para mim parece legal, desejável e gostoso.
Mas vamos ficar por aqui, por ora.
Paz e Bem!
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