quinta-feira, 1 de julho de 2010

MEIO ANO SE PASSOU, POR CARLOS BREGANTIM

Meio ano de 2010 termina hoje. ( 30 de Junho ) Chegamos até aqui, vivendo cada dia.

Depois que passa, nem percebemos que passou, mas é assim.

Neste meio de ano vivido, alguns de nós, viveram dias complexos, doloridos, eufóricos, desanimadores, esperançosos, mas, todos passaram e é porque passa que vale a pena.

Vale observar e celebrar cada minuto, cada momento, cada encontro, enfim, curtir tudo, pois, tudo passa.

Tudo passa mesmo. Nada fica. Nem a alegria mais celebrada e nem a dor mais sentida.

É claro que, alguns dirão, mas nem as lembranças ficam? Nem o legado que deixamos? Nem os memoriais que construimos? Nada fica?

Enquanto estamos nesta dimensão da existencia ainda é possivel se deixar algo para a tal posteridade, mas, se levarmos em conta as palavras de Jesus de Nazaré, bem, ai não sobra nada:

“Só minha palavra permanecerá, o resto, tudo passará”

Lembro-me da virada do século, do milenio e la se vão 10 anos e ai?

O tempo escapa-nos como que pelo vão dos dedos.

Esperamos a Copa do Mundo nos ultimos 4 anos e daquia 10 dias será o jogo final.

É assim com tudo e com todos.

O que fazer então e, será que pra alguns é diferente ou ainda, como fazer pra que a vida ganhe significado?

Bem, sou um seguidor de Jesus de Nazaré, portanto, considero-me um discipulo dEle.

Um discipulo busca imitar o seu Mestre, claro, não consigo imitar o meu Mestre em tudo, alias, quem dera conseguisse, mas, ha alguns ensinos que, entendo, podem ajudar na tentativa de dar significado a existencia.

Primeiro, o Mestre disse que o melhor é viver um dia de cada vez, pois, cada dia tem o seu proprio contorno e, seja bom ou mal, é cada dia que se vive.

Segundo, são inumeras as expressões nas narrativas dos evangelistas sobre Jesus em que se le:

“E Jesus viu”.

O Mestre via tudo e todos, isto é, era um observador permanente. Nada e ninguem passava sem que Ele observasse.

Via gente. Via a vegetação. Via os animais. Via a natureza. Via as cidades. Via as circunstancias no seu em torno. Via necessidades. Via a injustiça. Via o bem e o mal de cada dia. Via tudo e todos.

Penso que estes dois aspectos sendo levados em conta em nosso cotidiano, em nossa rotina, podem fazer da vida algo bem interessante.

Todos os dias e cada dia observar o sinples e o complexo.

Ver o sorriso de um bebe e a dificuldade de um velho ao se locomover.

Observar e curtir o caminho que nos leva a padaria, ao trabalho, a universidade até as aventuras radicais nas montanhas.

Aprender a dar valor aos movimentos singelos das pessoas que diariamente estão a nossa volta e admirar louças bem lavadas, camas arrumadas, casa cheirosa e gestos comuns que por serem comuns, não recebem a honra devida.

Na verdade, a maioria das pessoas são comuns e mesmo as que se destacam, tem suas rotinas.

A diferença são os olhos que colocamos em tudo.

Olhos graciosos sempre embelezam os ambientes e agregam valores aos que são vistos.

Que tal entrar o segundo semestre com olhos mais aguçados e observadores?

Que tal alterar a rotina dano o devido valor à própria rotina?

Que tal agregar valores ao cotidiano?

Eu sei, nem tudo depende só de nós, mas, no que depender de cada um nós, vamos fazer valer cada dia.

Carlos Bregantim 
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Carlos Bregantim é mentor do Caminho da Graça em São Paulo, Capital. E, além disso, ele é meu amigo.

Paz e Bem!

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