A minha proposta inicial para o Mestrado em Ciências da Religião era trabalhar a tensão entre a Teologia da Prosperidade e a Teologia da Graça.
Infelizmente, o tema é amplo demais.
Por um lado, existem diversos trabalhos acadêmicos sobre o tema da Teologia da Prosperidade. Em geral, essas pesquisas tratam de igrejas específicas. A campeã de audiência é a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), graças às polêmicas envolvendo o "bispo" Edir Macedo.
Por outro lado, "Teologia da Graça" é um termo que ainda deve ser definido cientificamente, e acredito que isso também só possa ser feito a partir da análise do comportamento de comunidades religiosas específicas.
Desta forma, prefiro concentrar a pesquisa na análise de uma prática religiosa, em contraponto à Teologia da Prosperidade, como uma alternativa à ela, infelizmente hoje tão em voga nas igrejas evangélicas brasileiras.
Assim, a questão que se coloca como problema científico é: existe uma nova prática religiosa evangélica? E, em que medida, essa prática se coloca como uma alternativa válida para a Terologia da Prosperidade?
Se adotada essa linha de pesquisa, trata-se de um estudo sobre movimentos religiosos, essencialmente voltado para a prática cotidiana e, também, para a organização de uma comunidade (será necessário um estudo sobre liturgia, entre outros temas).
Em termos práticos, o objeto de estudo privilegiado seria a comunidade da qual faço parte, o Caminho da Graça.
Veremos...
Paz e Bem!
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