Na noite de ontem, terminei de assistir Lost, aquela série de TV sobre um bando de pessoas que, sobrevivendo a um desastre de avião, ficam presas em uma ilha pra lá de misteriosa.
No cartaz da série, os fantasminhas-camaradas de Lost
A série teve um total de seis temporadas.Mais de 20 episódios por temporada. Caso Lost tenha sido assistida apenas em DVD, como foi o meu caso, ainda podemos somar os bônus em cada disco, na forma de mini-documentários.
E, o final foi pra lá de decepcionante...
Eu não esperava nenhum final mirabolante, fechadinho, com todas as questões finalmente respondidas.
Não se pode ter essa expectativa em relação a séries de TV, já que elas são escritas por uma gangue de roteiristas, e o roteiro segue os fluxos e os refluxos percebidos em pesquisas de opinião feitas pela emissora... mas, sim, eu esperava mais.
Com certeza, bem mais do que a "explicação" final de que todas as personagens estavam mortas desde o acidente de avião, fato que criou a premissa para toda a série, e que a ilha fosse uma espécie de purgatório católico.
Essa foi uma saída fácil, que já havia sido prevista por várias pessoas que vinham assistindo à série. Infelizmente, os roteiristas tiveram preguiça, no final das contas.
Para mim, que vi Lost com atraso de anos, ficam alguns bons episódios e alguns bons personagens, como o maquiavélico Benjamin Linus (Michael Emerson), a lindíssima e misteriosíssima médica Juliet Burke (Elizabeth Mitchell) e Desmond David Hume (Henry Ian Cusick), este que provou ser "o cara" nas últimas temporadas, capaz de viajar no tempo, sobreviver a fluxos eletro-magnéticos e sacar o que estava acontecendo antes de todo mundo - na série - perceber a natureza da enrascada.
Outra sacada foi o trabalho com o tempo feito na série. Em Lost, o tempo nunca é linear. Algumas vezes, ele avança; noutras, ele volta. E, às vezes, ele dá saltos pra fente e pra trás, ou simplesmente acontece em duas realidades alternativas.
Mas, afinal, de que se trata a série Lost? Bom, na verdade, acho que de quase tudo, mas, lá embaixo, talvez possamos achar a fé em segundas chances e na capacidade de arrumarmos as coisas.
Eu também acredito nisso...
Paz e Bem!
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