terça-feira, 16 de novembro de 2010

CRUZADA: DIÁLOGO SOBRE A SANTIDADE

Com alguma frequência, me pego visitando os filmes da minha coleção. Já tenho alguns, comprados em locadoras à beira da falência, que decidem vender parte do seu estoque, adquiridos em sebos e outras lojas, ou simplesmente pirateados por uma amiga gente boa. 

Um dos filmes que assisto de vez em quando é Cruzada (Kingdom of Heaven, no original inglês), produção norte-americana de 2005, dirigida pelo cineasta Ridley Scott, "o cara" quando se trata de filmas cenas de violência estilizada (ou seja, artísticas, se isso é possível). Scott tem em seu currículo clássicos como Blade Runner - o caçador de andróides e Gladiador.


Cruzada, em si, não é um grande filme, eu admito. Entretanto, existem algumas cenas memoráveis, além das magníficas cenas de batalha entre soldados cristãos e muçulmanos na Jerusalém medieval. 

E uma das cenas que ficou gravada na minha memória é o diálogo entre o herói do filme, Balian, e uma cavaleiro templário, sobre o que significa santidade. 


Segundo o cavaleiro, que é um templário (membro de uma espécie de ordem religiosa guerreira cristã medieval), "A santidade está nas ações corretas e na coragem mostrada em nome dos que não podem se defender. E a bondade, que é a vontade de Deus, está aqui (ele aponta para a cabeça de Balian) e aqui (novamente, mas desta vez, para o coração). Naquilo que decidir fazer todos os dias, você será um homem bom.Ou não".  
Sempre preferi as definições simples. Isso provavelmente tem a ver com o meu lado prático. 

De qualquer forma, considero quase perfeita essa definição de santidade dada nesse diálogo. Talvez este seja um meio de ir pelo caminho, não?

Nesse caso, a decisão final, sempre caberá a mim, e na minha capacidade de aguentar as consequências quando as coisas não saírem exatamente do meu jeito.

Sim, eu sei... Parece bem simples.

Paz e Bem!

2 comentários:

  1. Você errou, quem diz isto a Balian não é um templário, aliás o filme coloca os templários no seu devido lugar, foram uma ordem religiosa corrupta e gananciosa, foram torturadores, buscavam apenas riquezas. Este que fala para Balian era o seu pai um cavaleiro cruzado que não pertencia a nenhuma ordem militar, ele vivia pela fé demonstra o filme e não pelos interesses financeiros como os templários faziam. Viva os Cristãos verdadeiros, pois os templários foram falsos e corruptos, faziam parte da nobreza podre da época.

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