domingo, 18 de abril de 2010

A PARÁBOLA DO FILHO PRÓDIGO

Segundo o Evangelho de Lucas, capítulo 15, versículos 11 a 32

Certo homem tinha dois filhos ;   
o mais moço deles disse ao pai : Pai, dá-me  a parte dos bens que me cabe . E ele repartiu os haveres.   
Passados não muitos dias, o filho mais moço, ajuntando tudo o que era seu , partiu para uma terra distante e lá dissipou todos os seus bens, vivendo dissolutamente. Depois de ter consumido tudo, sobreveio àquele país uma grande fome, e ele começou a passar necessidade . 
Então, ele foi e se agregou a um dos cidadãos daquela terra ., e este o mandou para os seus campos a guardar porcos.  
Ali, desejava ele fartar-se das alfarrobas que os porcos comiam ; mas ninguém  lhe dava nada .  Então, caindo em si, disse : Quantos trabalhadores de meu pai têm  pão com fartura, e eu aqui morro de fome !  
 Levantar-me-ei , e irei ter com o meu pai, e lhe direi : Pai, pequei contra o céu e diante de ti ; 
já não sou digno de ser chamado teu filho ; trata-me como um dos teus trabalhadores ;  
 E, levantando-se , foi para seu pai. Vinha ele ainda longe, quando seu pai o avistou, e, compadecido dele, correndo, o abraçou, e beijou . 
E o filho lhe disse : Pai, pequei contra o céu e diante de ti ; já não sou digno de ser chamado teu filho. 
O pai, porém, disse aos seus servos : Trazei depressa a melhor roupa, vesti-o, ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés;  
trazei também e matai o novilho cevado. Comamos e regozijemos-nos ;  
porque este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado. E começaram a regozijar-se  
Ora, o filho mais velho estivera no campo; e, quando voltava, ao aproximar-se da casa, ouviu a música e as danças.  
Chamou um dos criados e perguntou-lhe que era aquilo . 
E ele informou : veio teu irmão, e teu pai mandou matar o novilho cevado, porque o recuperou com saúde .   
Ele se indignou e não queria entrar, saindo, porém, o pai procurava conciliá-lo. 
Mas ele respondeu a seu pai. Há tantos anos  que te sirvo sem jamais  transgredir uma ordem tua, e nunca me deste um cabrito sequer para alegrar-me com os meus amigos ;  
vindo, porém, esse teu filho, que desperdiçou os teus bens com meretrizes , tu mandaste matar para ele o novilho cevado  
Então, lhe respondeu o pai : Meu filho, tu sempre estás comigo ; tudo o que é meu é teu. Entretanto, era preciso que nos regozijássemos e nos alegrássemos, porque esse  teu irmão estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado.

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