Ontem à noite, assisti ao filme "O Lutador". Dirigido por Darren Aronofsk, de "Requiém para um sonho", na época de seu lançamento, no ano passado, o filme foi considerado a "resurreição cinematográfica" do ator Mickey Rourke, famoso nos anos 80 por obras como "Coração Satânico" e "9 1/2 semanas de amor".
O filme narra a vida atual de Randy "The Ram" (O Carneiro, em inglês), famoso lutador de luta livre nos anos 80, que hoje vive de bicos em um supermercado e de combates no circuito da luta livre. Ao mesmo tempo em que tenta sobreviver, o Carneiro ainda tenta voltar ao topo no esporte.
O que me chamou a atenção no filme foi a completa inadequação vivida pela personagem principal em relação ao mundo de hoje, ao qual ele simplesmente não consegue se adaptar.
Além disso, depois de um ataque cardíaco, que o impediria de continuar lutando, Randy passa a tentar se aproximar de sua filha, com quem não tem muito contato, e fracassa. Mais tarde, fracassa também no emprego no supermercado.
Bom, então, o filme é a história de um fracassado?, perguntaria você, leitor. Não. É uma história sobre tentativas, uma história sobre a batalha que é viver o dia a dia, independente de nossas vitórias ou de nossos fracassos.
Afinal, é mais fácil para uns do que para outros, certo?
Paz e Bem!
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