Essa certeza decorre da minha opção por um novo tipo de vida, adotada há alguns meses, e sobre a qual já escrevi alguns textos aqui neste blog e no falecido Muyraquitã.
E a questão que se coloca é: como diferenciar meus pensamentos e desejos da vontade de Deus que, em essência, é exterior a mim?
O princípio de que sou imagem e semelhança do Criador não ajuda muito nessas horas. No final, muitas vezes, estou limitado a uma escolha entre o certo e o errado, mas, com base no que sei sobre Antropologia, seiique a noção de certo e errado muda muito de um lugar para outro, assim como de um tempo para outro.
Mais uma vez: quero conhecer a Deus, em mim, e vejo que este conhecimento, se possível, hoje está cada vez mais distante e difuso.
No domingo passado, o pastor disse que a essência do Evangelho pode ser resumida em três palavras, três comandos básicos: amar, perdoar e servir.
E essas ações só podem ser feitas em relação a uma outra pessoa. Só posso amar, se amo alguém. Só posso perdoar a outra pessoa e devo servir aos outros.
O foco dessa ação, na verdade, dessas ações, deve ser sempre uma outra pessoa, ou grupos de pessoas, e nunca a mim mesmo.
E essa entrega, essa desistência, essa abandono de mim mesmo, talvez seja a única forma concreta de conhecer a Deus em mim. Ou seja, a partir da minha atitude para com outra pessoa.
Paz e Bem!
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