Há pouco mais de um ano, frequento uma comunidade cristã evangélica, chamada Caminho da Graça. Prefiro usar a definição de comunidade, ao invés de "igreja", simplesmente porque esse grupo não funciona exatamente como uma igreja.
Aqui, em São Paulo, este grupo é coordenado por Carlos Bregantim; ele é pastor e, mais do que isso, é um amigo meu.
No domingo passado, Carlos pregou (apresentou uma exposição sobre a Bíblia, mais especificamente, sobre o Novo Testamento) em Santos, na comunidade do Caminho que existe lá.
E, se você, leitor ou leitora misteriosos, me conhecem, sabem que nasci e cresci em Santos.
Decidi convidar meu pai para ir comigo ao Caminho de Santos e conhecer o Carlos. Achei que seria legal os dois se conhecerem, afinal, de formas diferentes, são pessoas importantes para a minha vida.
E, para minha surpresa, meu pai aceitou o convite, sem problemas.
Imagino que deva ter sido difícil para ele ir até uma igreja evangélica e ter permanecido lá por mais de uma hora.
Carlos pregou sobre o Evangelho de João, versículo 17. O tema principal foi a questão da crucificação de Jesus como culto a Deus, culto em obediência e entrega. E de como os nossos cultos, sejam privados ou públicos, não podem ser comparados a ele.
Como disse, deve ter sido difícil para meu pai ter permanecido lá, mas ele foi e ficou! Até o fim!Eu o levei lá porque queria que ele conhecesse o Carlos. Simples assim.
Este é um texto difícil, e nem sei bem a razão disso. Não tenho muito o que dizer, infelizmente.
Eu e meu pai não somos próximos. Esta é a verdade.
Entretanto, como já disse aqui nesse espaço, as coisas estão mudando. Umas, mas rápido, outras, mais lentamente. Mas, as coisas estão mudando.
Talvez isso mude também...
Paz e Bem!
Nenhum comentário:
Postar um comentário