sábado, 26 de junho de 2010

CONAN, O BÁRBARO

A editora Mythos cancelou a revista Conan, o Bárbaro, que vinha publicando já há alguns anos. Esta tentativa de publicar no Brasil as histórias em quadrinho do bárbaro criado por Robert Erwin Howard durou 76 edições.
Segundo a empresa, eventuais histórias de Conan continuarão a serem publicadas, mas apenas em álbuns e edições especiais. Isso significa duas coisas: o preço das publicações vai aumentar, e o leitor que more em alguma cidade que não tenha uma loja especializada em quadrinhos vai ficar a ver navios. 


Bom, para ser honesto, a revista também não era lá grande coisa, não. A seleção de histórias andava meio caída e a revista não contava com seções extras (cartas, artigos etc) que pudessem ajudar a conquistar eventuais novos leitores.
Eu conheci Conan como a maioria dos brasileiros, ou seja, quando eu era criança, lá nos anos 80, por meio dos filmes estrelados pelo governador da Califórnia, Arnold Schwarzzenegger. Os filmes eram toscos, mas foram o suficiente para me convencer a ler os quadrinhos do herói.

As histórias de Conan acontecem no passado da humanidade, em uma época mítica conhecida como Era Hiboriana. Nesta época, o mundo é governado por impérios primitivos e Conan, que é um cimério, viaja pelo mundo trabalhando como mercenário, ladrão e pirata, antes de tornar o rei do maior país da época, a Aquilônia. 

A Era Hiboriana, bem como seus países, religiões e personagens, saíram da pena extremamente criativa do escritor norte-americano Robert Erwin Howard, que criou Conan na década de 1930, como um personagem de contos, que eram publicados em revistas populares daquela época, as chamadas pulp magazines.

Como eu gosto do personagem, é óbvio que lamento o cancelamento da revista. Como todo fã, quando se trata dos personagens de que gosto, prefiro que sejam publicadas histórias ruins dele, ou dela, a não ser publicado absolutamente nada. 

Ainda assim, Paz e Bem!

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