Nesta postagem, gostaria de escrever um pouco sobre a pregação, ou seja, sobre os métodos e mensagens que são passados durante uma tentativa de exposição do Evangelho.
Este é um tema extremamente sério e complexo, e foi tratado por especialistas infinitamente mais capacitados do que eu mesmo. Assim, minha tentativa, longe de escrever um tratado sobre o assunto - o que excede minhas ilimitadas limitações para isso - é apenas refletir sobre algumas impressões pessoais a respeito.
A primeira tentação que sofro ao tentar escrever sobre este tema é a de consultar vários livros e/ou artigos a respeito. Talvez seja uma tentativa inconsciente de validar minhas opiniões e parecer alguém autorizado a tratar do assunto, como se eu ganhasse status por simplesmente citar alguns autores.
Entretanto, ao invés de escrever um pretenso tratado, a melhor forma de falar a respeito da pregação seja contar algumas pequenas histórias da minha história com o assunto.
No final da minha faculdade de Ciências Sociais, passei de um ateu convicto a um cristão de meia-tigela, status que conservo até hoje. Obviamente, minha convicção sobre a não-existência de Deus não era assim tão firme, pois ela foi totalmente destruída.
O que causou essa mudança?
Normalmente, em testemunhos de pessoas convertidas, ouve-se muito sobre o processo de conversão como um processo culminante de um profundo trauma emocional. Uma grande mudança.
No meu caso, eu simplesmente passei a me interessar pelo estudo de religiões e, ao final do curso de graduação, eu decidi fazer uma pesquisa antropológica sobre a Igreja Bola de Neve, um dos novos movimentos religiosos, de cunho evangélico, surgidos na década de 1990.
Assim, pode-se dizer que passei a me reaproximar da religião a partir de um interesse basicamente intelectual, ou acadêmico.
Passei meses devorando livros sobre Teologia - tanto católicos, como protestantes - e durante todo esse tempo, visitei várias células (reuniões realizadas em residências de fiéis) da Bola de Neve.
Ao final da pesquisa, eu quis continuar, mas como um cristão reticente, não como pesquisador.
Pouco mais de um ano atrás, conheci o Caminho da Graça e foi aí que a coisa realmente me pegou.
Agora, vejo que ainda não comecei a falar do tema primário dessa postagem. Paciência.
Fica para depois.
Paz e Bem!
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