quarta-feira, 18 de novembro de 2009

ISLAMISMO

Recentemente, assisti a um filme sobre um repórter que tenta conseguir uma entrevista com uma liderança de um grupo fundamentalista islâmico. O repórter acaba morrendo.

O filme é bem ruinzinho, mas levanta algumas questões interessantes.

No futuro, digamos, em cem anos, o Islã provavelmente será a maior religião do mundo e isso por questões puramente demográficas. Ou seja, nos países islâmicos, as pessoas se reproduzem muito mais do que nos países de maioria cristã.

Desta forma, pelo menos em termos numéricos, o Islã sobrepujará o Cristianismo.

Outra questão interessante: recentemente, o pastor Eli Fernandes postou um texto na internet no qual afirmava ter entrado em contato com um muçulmano que teria afirmado estar viajando ao Brasil para acertar os detalhes de uma campanha missionária islâmica, que teria como objetivo converter o Brasil e a América do Sul.

Hoje, no Brasil, a expressão do islamismo ainda é tímida. E existe muito preconceito contra os muçulmanos. Segundo o último censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2000, existem no país 27.239 muçulmanos. As autoridades islâmicas falam em cerca de 1,5 milhão de seguidores, que estariam organizados em cerca de 50 mesquistas em funcionamento hoje, além de outros 80 centros de cultura islâmica.

Atualmente, podemos entender o islamismo no Brasil como uma religião de imigrantes e seus descendentes, uma vez que o trabalho de proselitismo entre os descrentes é mínimo ou quase inexistente.

Em seu texto, Eli Fernandes, que é pastor evangélico, demonstrou muito medo dessa proposta de tentativa de conversão dos brasileiros ao islamismo, que talvez se intensifique nos próximos anos.


Mas porque é necessário esse receio?


A menos que a fé dos brasileiros no cristianismo, e suas várias igrejas, seja frágil, não haveria o que temer... certo?


O problema é que, cada vez mais, os pastores percebem que a fé dos membros de suas igrejas é cada vez mais volátil (veja, por exemplo, o fenômeno de trânsito entre as igrejas).

Ou seja, os crentes brasileiros estão a procura de novas emoções, novas sensações e novos sentimentos. E, se a fé tem como um de seus pilares essa busca por sensações, novas opções no mercado de bens religiosos representa uma ameaça às igrejas evangélicas.

Felizmente, será impossível coibir a entrada do Islã no Brasil, a menos que nos tornemos ainda mais preconceituosos e intolerantes.

Veremos...


Paz e Bem!

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