As sucessivas administrações (tucanas) do Estado de S. Paulo, a locomotiva do Brasil, gostam de vender a ideia de que a violência tem diminuído nos últimos anos.
É mentira.
O que acontece é que, na verdade, os estatísticos, sociólogos e outros profissionais que trabalham para o governo, via Secretaria de Segurança Pública (SSP), alcançaram a excelência no que diz respeito a falsificar e maquiar os números sobre a violência em São Paulo (estado e capital).
Ou seja, é conversinha...
Assim como a pregação tucana sobre a necessidade de "moralizar" a administração pública, ou o atual chilique por causa do salário mínimo.
Basta levar em conta o fato de que, em São Paulo, o salário dos professores não tem um aumento real há mais de uma década para se perceber o quanto eles se importam com o salário do trabalhador.
Mas, voltemos à violência...
Ontem, no Conversa Afiada, o jornalista Paulo Henrique Amorim publicou uma postagem a este respeito, com a denúncia de que Túlio Khan, coordenador da SSP, maquia dados sobre roubos em condomínios - crime que vem aumentando nos últimos anos - com o argumento de que o fornecimento desses dados "poderia gerar alarmismo entre os moradores e desvalorizar a área”.
Entretanto, os mesmos dados omitidos da população são vendidos à empresas do ramo imobiliário, e ao sindicato do setor, a Secovi.
Ou seja, o que importa é manter as grandes empresas informadas. O público que fá às favas...
Aqui, temos um exemplo interessante de uma velha técnica muito querida dos pássaros de bico longo: privatizar tudo!
E eles privatizam até a informação, que deveria ser fornecida à população, que tem o direito de acesso à ela, mas que é vendida ao setor privado.
E eles privatizam até a informação, que deveria ser fornecida à população, que tem o direito de acesso à ela, mas que é vendida ao setor privado.
Outro dado interessante sobre a tal "queda" da violência, diz respeito à forma como as estatísticas são contabilizadas.
Em SP, a locomotiva do Brasil, quando uma pessoa é baleada na rua e socorrida ao hospital, o Boletim de Ocorrência é feito como tentativa de homicídio. Quando a pessoa morre, o número não é contabilizado como homicídio.
Em SP, se a vítima leva um tiro, cai no rio e morre afogada, vai para a estatística como afogamento.
E assim, a violência está diminuindo...
Ou seja, muito cuidado na hora de se acreditar em estatísticas.
Ou seja, muito cuidado na hora de se acreditar em estatísticas.
Afinal, pode-se fazer o que se bem entender com números.
Ainda assim, Paz e Bem!
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