O ensino acerca de Deus como milagreiro e do encontro com Deus como emoção e pirotecnia, tem feito com que quase ninguém mais ache que a sua própria vontade, sua volição, sua decisão, seu querer contra o desejo — tenha o poder de fazer o que Deus manda que seja feito por nós, para o nosso bem, com ou sem emoção.
Assim as pessoas ficam a vida toda pedindo que Deus mostre e faça a Sua vontade em suas vidas!...
Sim, espera-se que Ele mostre Sua vontade [a qual já está revelada; e, por isto, não se precisa perguntar qual seja, e sim apenas realizá-la como bem para nós]; e, também que nos dê um poder sobrenatural [e que nem mesmo seja nosso ou requeira nós participação] — do contrário nenhum de nós se dispõe a levantar, tomar o leito e andar...
Se fosse com os aleijados de hoje Jesus teria que levantar o individuo e forçá-lo a caminhar; pois, sem uma mão de Deus não adianta o mandamento de Deus!
Entretanto, há um poder de vontade no homem que precisa ser exercido até ao seu limite, a fim de que o poder de Deus se manifeste em nós — isto quando nosso poder de vontade e prática se direcionam para a realização da vontade já revelada de Deus como mandamento.
Deus opera em nós o querer e o realizar segundo a sua vontade que opera
Sim, tal poder opera em nós como vontade de Deus engendrada em nós.
Todavia, a vontade de Deus não tem que ser emocionante para ser obedecida.
A emoção de Abraão levando Isaque para o Moriá não era romântica em nada...
Jesus disse:
“Se sabeis estas cosias..., bem-aventurados sois se as praticardes”.
Não se vê Jesus carregando pessoas. Vê-se Jesus curando pessoas e pondo-as para andar.
Mas tem gente que não quer ser curada; e se Jesus lhes disser que estão curadas, e que, portanto, andem, ainda assim dirão: “Senhor, me leva no colo; pois eu não consigo”.
Deus nos deu vontade.
Deus nos deu poder.
Deus nos assiste com o poder da fé.
Mas o homem tem que andar... Tem que se levantar... Tem que querer ser curado para usufruir o poder de Deus como cura.
O ensino do Evangelho impõe que o homem use todos os seus recursos na decisão de fazer a vontade revelada de Deus; seja ela qual for... E se algo me for maior, então, devo saber que terei sempre o poder me transcende, mas, para isto, devo antes ter me posto a caminho, com as forças que me facultarem o ato consciente de obedecer.
Pense nisso!
Nele,
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