quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

O PARAÍSO É LOGO AQUI

Por esses dias, assisti a uma pequena pérola chamada "O paraíso é logo aqui" (Henry Poole is here, em seu título original), uma produção norte-americana.

A empresa distribuidora quis vender o filme como uma comédia, já que seu ator principal, Luke Wilson, é conhecido por participar de comédias e filmes românticos, mas teria sido legal se eles tivessem visto o filme antes de colocá-lo no mercado.




O paraíso é logo aqui é a história de um homem que retorna à vizinhança onde cresceu depois de vários anos. Ao longo do filme, descobrimos que Henry está morrendo de alguma doença rara e quis passar os dias que lhe restam no local onde viveu a infância; no caso, um bairro nos subúrbios de Los Angeles, nos Estados Unidos da América.

Logo depois que ele se muda, surge uma mancha na parede lateral externa da casa, e uma de suas vizinhas se convence de que a mancha, na verdade, se trata do rosto de Cristo. Nem Henry e nem nós, que estamos vendo o filme, concordamos com ela, mas nossa opinião não conta muito.

Aos poucos, começam a acontecer fatos estranhos. As pessoas que tocam a parede são curadas de seus males. Para todo evento de cura divina, Henry acha uma explicação, por mais esdrúxula que pareça, uma vez que ele se nega terminantemente a acreditar em milagres.

Uma vez, depois de testemunhar uma cura e ouvir a explicação de Henry a respeito, uma vizinha começa a conversar com ele.

- Está cada vez mais difícil, não?, ela pergunta.

- O quê?

- Fingir que isso não está acontecendo.

Aos poucos, a murealha da descrença construída por Henry vai sendo quebrada, e vemos como uma simples mancha em uma parede pode servir como um instrumento para o renascimento da fé de várias pessoas. 


Bom, eu acredito em milagres. Já li e pesquisei o suficiente sobre eles para saber que existem e para desistir de tentar explicá-los. Assim, como coisas horríveis também acontecem, e também não podem ser explicadas pela nossa ingênua ciência.

Não, na verdade, a melhor palavra para definir a ciência, e  os nossos cientistas - não todos, é claro - seria arrogância, já que se recusa a reconhecer qualquer coisa que não possa explicar. É mais ou menos como um cego que se recusa a acreditar que as cores existem. Afinal, se ele não pode vê-las...

Para mim, a crença em milagres, na possibilidade de que, vez ou outra, as leis da física e outras, possam ser quebradas, é uma conclusão lógica da minha crença em Deus. Se Deus existe, e Ele é bom, tenho certeza de que Ele não se importa de torçer as coisas um pouco para nos dar uma forçinha.

Outras pessoas acreditam no contrário: elas precisam de milagres para considerarem que Deus existe.

Não estou mais nesse grupo, pois vejo pequenos milagres acontecendo diariamente, a todo o tempo.

Tento ter a mente de um homem como Francisco de Assis, que, diante de seu maravilhamento perante Deus e a Criação, escreveu um poema, o Cântico do Irmão Sol, no qual agradece a Deus por tudo o que se pode ver e sentir.

Os milagres estão por aí, saltando ao nosso redor. Só é necessário vê-los.

Paz e Bem!

Um comentário:

  1. Assisti esse filme recentemente e voce narrou o filme como ele realmente aconteceu.Parabens. Ja seus comentarios pessoais não concordo. A ciencia é obrigada a ser exatamente como é, caso contrario não seria ciencia. É ingenuidade desejar que ciencia acredite em algo que não se pode comprovar, sem evidencias. O exemplo que voce deu do cego que não pode ver as cores não se aplica, pois as outras pessoas que podem enxergar comprovam que as cores existem, há como comprovar, existem evidencias. Acreditar (ter Fé) é bem diferente de saber.
    Sucesso.

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