domingo, 31 de janeiro de 2010

À ESPERA DE UM CHURRASCO

E então, eu comprei uma Coca-cola dois litros, separei um vinho da minha vergonhosa "adega" particular e fui ao churrasco. Passei na casa do meu filho, peguei o marmanjo e lá fomos nós.

Mas eu e o meu filho, cara de um, focinho do outro, sabíamos apenas o nome da rua; não sabíamos o prédio e, muito menos, o apartamento.

O que faremos?, perguntei eu.

A gente vê, ele me respondeu.

Mas, como Deus nunca abandona seus filhos, e nem crápulas como nós, foi então que surgiu o Santana, um dos meus coleguinhas de faculdade. Sem ele, Deus abençoe os que não bebem cerveja, nós teríamos ficado eternamente à deriva, à espera de um churrasco.

E lá fomos nós, antes a Dupla Dinâmica, agora, o Trio Ternura, em direção à varanda do apartamento de Paulinha, nossa parceira de questionamentos sociológicos-antropológicos-psiológicos-culturais.

Foi uma tarde maravilhosa. Reunimos vários amigos, pessoas queridas que eu não via há vários anos. E é verdade que o tempo, esse inclemente inimigo nosso, não pode mudar tudo.

O tempo é impotente diante de grandes amigos. Contra isso, ele não é nada demais. Podemos ficar sem nos ver durante anos, mas, quando nos reencontramos, é como se acabássemos de sair para o intervalo de uma aula.

E foi exatamente essa a forma que me senti. Contamos piadas - aparentemente, eu vivia roncando em algumas aulas na faculdade e era um tanto quando conservador e tinha ojeriza de pessoas de precária situação econômica - lembramos nossos causos e comemos muito bem e bebemos mais do que deveríamos.

E, como nem só de carne, cerveja, whisky e cigarros vive o Thiago, após o churrasco, eu e uns poucos destemidos encontramos força  e disposição para encerrarmos o sabadão em um sambão.

E, se somos amigos, você sabe o quanto o Thiago aqui gosta de um skidum-dum-dum!

Agradeço pelos velhos amigos que estiveram presentes; para eles, aquele abraço cheio de amor, mesmo que nos vejamos em um futuro de cabelos grisalhos e pés de galinha! Aos novos, sejam bem-vindos!

Paz e Bem!

2 comentários:

  1. "...conservador e tinha ojeriza de pessoas de precária situação econômica..."
    num tendi essa frase, não que eu mereça, mas já que tô aqui né ...kkkkk
    as vezes fica dificil, quando se fala me passado

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  2. Nos vemos muito menos que gostaria, mas cada vez que acontece, é como entrar no tunel do tempo, saudades da a faculdade!!
    Adorei o Post.

    beijoss
    Paula

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