Segundo homens e mulheres que respeito profundamente, a oração é a principal forma que uma pessoa possui de estabelecer um relacionamento com Deus.
Acredito nisso e tenho tentado desenvolver uma disciplina de oração, adaptada ao meu dia a dia. Nesse sistema, luto contra a preguiça e o sono quando vou orar, principalmente à noite, e também me pego questionando sobre as orações não respondidas.
Creio que a questão das orações que não são respondidas, ou, ao menos, não são respondidas da forma como gostaríamos estabelecem uma importante forma de testar a nossa real disposição.
Ou seja, para que orar, se não sou atendido. Será que Deus se importa com meus pedidos?
Essa reflexão me levou a prestar muito mais atenção, ultimamente, no teor de minhas orações. E, para minha vergonha, admito que sou egoísta e pequeno na maior parte das vezes em que me diirijo a Deus.
Jesus afirmou que, "a quem pede, lhe será dado", maqs também disse que, "se vocês permanecerem em mim e seguirem as minhas palavras", as orações seriam atendidas.
Isso nos leva a questão sobre a vontade de Deus para cada indivíduo, o que, evidentemente, é um mistério.
A oração, ou pelo menos a boa oração, não muda Deus; ela muda aquele que ora. Estou aprendendo isso com a prática cotidiana.
Nos últimos tempos, tenho, honestamente, orado por discernimento e paciência, ao invés de simplesmente apresentar uma lista de pedidos e desejos a Deus.
Pois aprendi que nem sempre as orações são respondidas da forma como gostaríamos, e também sei hoje o quanto o meu coração - e eu sei o que há nele - pode me enganar.
Mas estou aprendendo.
Paz e Bem!
Nenhum comentário:
Postar um comentário