Algumas vezes, as coisas simplesmente acabam. Uma amizade, um relacionamento, um trabalho. O ponto é: as coisas têm um começo, um meio e um fim.
Às vezes, me escondo na perspectiva de que existe um sentido para tudo e que, por isso, não é necessário ficar triste ou chateado. Tudo segue uma ordem, mesmo que não a compreendamos.
Podemos chamar a esta ordem de várias formas: destino, karma, Deus. Existem tantos nomes e tantas concepções a respeito quanto existem pessoas neste mundo.
Entretanto, mesmo esta percepção de ordem não pode evitar a dor. Seja a dor de uma perda, ou simplesmente a inevitável tristeza causada por um rompimento.
E eu me cansei de fugir da tristeza, ou de simplesmente dourar a pílula. Ou, pior ainda, como eu fazia antigamente, fugir da infelicidade abraçando uma ou outra forma de fuga.
Hoje, eu não fujo mais.
E, justamente por isso, pelo menos, eu acho, escrevo estas linhas hoje. Elas servem como uma espécie de forma de racionalizar sentimentos e, mais ainda, como um lembrete.
Hoje, eu não consigo esquecer.
Paz e Bem!
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